“Neste contexto de desesperança as centrais sindicais apresentam para a sociedade um diagnóstico e uma agenda de que é possível retomar o crescimento com desenvolvimento e defesa dos trabalhadores”, declarou ao Portal Vermelho Clemente Ganz, diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese).
Por Railídia Carvalho
Os que apagam o passado correm o risco de abolir o futuro também (Walter Benjamin)
Por Clemente Ganz*
O sindicalismo reage, com indignação, ao repasse de verbas da qualificação dos trabalhadores para financiar entidades patronais. O repúdio se justifica porque o governo que destina recursos a entidades do patronato é o mesmo que bancou a reforma trabalhista, atacando duramente o sindicalismo classista e cortando seu custeio. Entidades de trabalhadores estudam recorrer à Justiça.
Em entrevista ao Portal Vermelho o secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro Índio, afirmou que revogar a reforma trabalhista é a batalha fundamental da classe trabalhadora. “Ao contrário da propaganda, a reforma (lei 13.467/2017) fez explodir o bico e promoveu a migração de empregos diretos e formais para empregos precários”. Na opinião dele, a classe trabalhadora avança no combate à agenda de retirada de direitos e desmonte do governo de Michel Temer.
Por Railídia Carvalho
Neste período conturbado política, econômica e socialmente pelo qual o País atravessa, mais importância ganha o voto reflexivo e consciente como instrumento de transformação social e econômica, e de fortalecimento da democracia.
Uma entre as várias consequências da "reforma" trabalhista (Lei 13.467) foi o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, que se tornou opcional. A falta desse recurso, sem a discussão de uma receita alternativa, pôs as entidades sindicais em dificuldades, o que se reflete nas próprias negociações coletivas, em um cenário de redução de direitos. Mas o setor patronal rural conseguiu do governo um "auxílio" para sua manutenção financeira.
O fracasso do governo de Michel Temer no combate ao desemprego é um dos motivos que levou 70% dos brasileiros (Vox Populi) a declarar que a vida piorou desde que Temer assumiu. O consultor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antonio Augusto de Queiroz, o Toninho, afirmou. “É preciso estar atento porque esse projeto contra os trabalhadores, além do Temer, permanece nas candidaturas Alckmin e Bolsonaro”.
Por Railídia Carvalho
Em entrevista ao Portal Vermelho a diretora-executiva do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), Patricia Pelatieri, afirmou que a Agenda Prioritária da Classe trabalhadora, lançada em junho, traz propostas para a virada sócio-econômica que o Brasil precisa neste momento.
Por Railídia Carvalho
Em plenária realizada no Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), na manhã desta quarta (25), centrais sindicais e dirigentes de diferentes categorias realizaram uma avaliação da organização do Dia do Basta!, convocado para 10 de agosto em todo o país.
As sete centrais sindicais brasileiras formularam 22 propostas para dialogar com os candidatos às eleições de outubro tendo o emprego como alvo emergencial. Para o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, a chamada Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora, lançada em junho, pretende sinalizar à sociedade um programa para a retomada da economia atualmente estagnada. As declarações foram dadas ao Portal Vermelho. Leia AQUI a Agenda Prioritária.
Por Railídia Carvalho
Em entrevista ao Portal Vermelho, o secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Canindé Pegado, afirmou que a agenda com 22 propostas elaborada pelas sete centrais sindicais brasileiras é um marco na história do sindicalismo brasileiro aqui . São propostas a curto, médio e longo prazo para combater o desemprego e apontar um caminho para a retomada do desenvolvimento. “Candidato que não apoia a agenda não pode ter o apoio do trabalhador”, completou o dirigente.
Por Railídia Carvalho
Em entrevista ao Portal Vermelho o dirigente metalúrgico Sérgio Nobre afirmou que em décadas atuando como sindicalista nunca viu um cenário de devastação de direitos como o Brasil vive nos dias de hoje. “A gente acorda todo dia é um pesadelo. Até empresário comenta que não era isso que tinha que ser feito. A proteção social virou crime no Brasil mas é nas grandes tragédias que a classe trabalhadora dá um salto”, declarou.
Por Railídia Carvalho