À medida que o acesso à internet se torna realidade em todas as camadas sociais, milhões de novos usuários desfrutam de suas facilidades e de seu potencial transformador. Ao mesmo tempo, aumenta a dependência da sociedade em relação à rede. Atualmente, mais de um terço das operações financeiras são feitas de modo virtual, e serviços essenciais de energia, de trânsito e de comunicações dependem cada vez mais dela.
Por Aloizio Mercadante, na Folha de S. Paulo
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quarta-feira (3) que o governo brasileiro vai construir um centro de pesquisas em nanotecnologia em Campinas, em uma parceria com a Academia Chinesa de Ciências. O centro deve realizar pesquisas em biotecnologia e outras ciências especiais.
No ar desde o último dia 28, o site contendo as regras e o detalhamento do programa Ciência sem Fronteiras já recebeu mais de 200 mil acessos segundo a assessoria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os primeiros editais, no entanto, só devem ser publicados nos próximos dias.
No dia 17 deste mês a Associação dos Pós-Graduandos em Engenharia Elétrica (Apogeeu) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) realizou uma festa para "comemorar" os três anos sem reajuste das bolsas de mestrado e doutorado no país. A festa foi uma forma de protesto, com o intuito de chamar a atenção para a desvalorização das bolsas de pesquisa no Brasil.
Desafiada por Obama, Dilma Rousseff lança o programa Ciência sem Fronteiras, oferecendo 75 mil bolsas de estudos no exterior. Em fase de elaboração, o programa levanta polêmicas. Por um lado, prioriza somente áreas tecnológicas, principalmente engenharias, onde haveria menor capacidade nacional de formação. Por outro, encaminha os bolsistas às melhores universidades do mundo em cada área, numa lista feita com base em rankings internacionais.
Por Naomar de Almeida Filho, na Folha de S.Paulo
O programa Ciência sem Fronteiras, lançado essa semana pela presidenta Dilma Rousseff, será um incentivo para que os jovens brasileiros estudem mais e colocará o país num patamar internacional de pesquisa e inovação. A avaliação é do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que participou nesta quinta-feira (28) do programa de rádio Bom Dia Ministro.
O programa Ciência sem Fronteiras começa a sair do papel na próxima segunda-feira (1º) quando o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgará as regras e os primeiros editais para concessão de bolsas no site do programa.
Apesar de ocupar a 13ª posição no ranking mundial de produção científica, o Brasil está em 47ª lugar no de inovação. Mesmo classificando como "precários" esses indicadores, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, considera que eles mostram de forma clara a necessidade de o país avançar nos incentivos a bolsas de estudo. É o que o governo pretende com o Programa Ciência Sem Fronteiras, lançado nesta terça-feira (26).
Tese de doutorado da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) alerta para a possibilidade de problemas de conduta ética na publicação de artigos científicos de pesquisadores brasileiros, tais como coautorias forjadas e citações de fontes não consultadas na bibliografia dos trabalhos acadêmicos.
Os cientistas brasileiros têm demonstrado um singular atavismo pelas colaborações científicas internacionais. Isso tem sido um dos obstáculos para que nossa ciência atinja a maioridade e também se torne agente propulsor do desenvolvimento do país.
Por Alaor Chaves*, na Folha de S.Paulo
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) encerra nesta sexta-feira (15) sua 63ª reunião anual. Ao fazer um balanço do encontro, a presidente da SBPC, Helena Nader, mostrou-se preocupada com a formulação de novos marcos legais para pesquisa e desenvolvimento e aflita com o corte orçamentário de 25% da verbas para o setor de ciência e tecnologia.
O ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, declarou nesta quinta (14) que o governo irá lançar ainda este ano concurso público para atrair cientistas estrangeiros. A intenção, segundo Mercadante, é que parte das vagas do concurso seja destinada aos profissionais de outros países. “O Brasil hoje investe, cresce, tem estabilidade. Tivemos uma diáspora de cérebros no passado e agora queremos atrair”, disse.