A senadora colombiana Piedad Córdoba afirmou nesta terça-feira (28) que o afastamento do cargo determinado um dia antes pela Justiça colombiana é o “preço pago por tentar mediar o processo de paz no país”.
A morte do comandante Jorge Briceño, das Farc, foi apresentada pelo sistema midiático controlado pelo imperialismo como “grande vitória da democracia sobre o terrorismo” e festejada pelo presidente dos EUA e pela maioria dos governantes da União Europeia.
A mentira e a calúnia podem manipular a informação e enganar centenas de milhões de pessoas, mas não fazem História.
Por Miguel Urbano Rodrigues*
O advogado Ciro Queiroz, defensor da senadora liberal Piedad Córdoba, rechaçou nesta segunda a sanção imposta pela Procuradoria Geral da Nação contra a legisladora, a qual qualificou como "sem precedentes" na história do país.
A Procuradoria Geral da Colômbia cassou nesta segunda-feira (27) o mandato da senadora de oposição Piedad Córdoba e a tornou inelegível por 18 anos sob a acusação de colaboração com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
As Forças Armadas Revolucionárias da Colombia (Farc) mantêm o reclamo de uma oportunidade para a paz, mas sem a rendição exigida pelo governo de Juan Manuel Santos. Esta foi a resposta da organização guerrilheira ao dilema apresentado pelo governo colombiano depois da morte de seu chefe militar, Jorge Briceño.
Depois do atentado do dia 12 de agosto no centro de Bogotá, em frente à sede uma das rádios mais importantes do país, a imprensa na Colômbia voltou a usar o termo “forças obscuras” para se referir aos autores, ainda desconhecidos, da onda de violência que começou no país após troca de governo de Álvaro Uribe para Juan Manuel Santos, apenas cinco dias antes.
Em sua primeira campanha, Uribe prometeu destruir a guerrilha em apenas seis meses. Apesar da morte de alguns dirigentes e quadros, particularmente em 2008, passaram-se dois mandatos presidenciais, ou seja, oito anos, e a insurgência continua com suas estruturas intactas, além de preservar a sua presença nacional, tal como foi assegurado pela Cruz Vermelha Internacional no seu relatório deste ano.
Por Hernando Calvo Ospina*, em Rebelión
O escritório, na Colômbia, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OACNUDH) confirmou, nesta terça (07), em Bogotá, que o cemitério da cidade do sul de La Macarena abriga, ao menos, 446 corpos de pessoas não identificadas que foram mortas em combate pela força policial.
A polarização impressa por Alvaro Uribe Vélez na campanha presidencial que definiria seu sucessor, após oito anos de governo, contrastou com a proposta de Unidade Nacional apresentada pelo presidente eleito, Juan Manuel Santos, bem como com as posturas das oposições.
por Por José Miguel Sánchez
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira ao presidente colombiano, Juan Manuel Santos, estar "muito atento" na busca por uma solução "negociada" com os rebeldes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), segundo relato do assessor especial do Palácio do Planalto, Marco Aurélio Garcia.
Em visita à Brasília nesta quarta-feira (1o), o novo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, cumpre uma extensa agenda, que inclui visita aos presidentes dos três poderes e a candidata à Presidência Dilma Roussef (PT). Esta é a primeira visita ao exterior de Santos desde que tomou posse e atende a convite do Presidente Lula formulado por ocasião da cerimônia de posse do mandatário colombiano no mês passado.
A Colômbia deverá alocar verbas de mais de 22 bilhões de dólares em dez anos para indenizar as milhões de vítimas do conflito armado interno, disseram parlamentares neste domingo (29/8) em Bogotá. A soma é o teto mínimo do custo da reparação, segundo uma iniciativa de lei acertada entre o governo e a bancada parlamentar do Partido Liberal Colombiano.