As mobilizações dos estudantes, ocorridas nos dias 15 e 30 de Maio, reascenderam a chama da luta. Somadas à greve geral de 14 de Junho, compõem um grito de resistência dos jovens, professores, cientistas e trabalhadores em defesa da educação e do futuro do povo brasileiro.

Por Caio Yuji de Souza*

O 55º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), realizado de 14 a 18 de junho deste ano em Belo Horizonte-MG, aprovou documentos que nortearão a direção nacional da entidade para os próximo biênio. A íntegra da Carta de Belo Horizonte foi divulgada pela entidade. Nela, os estudantes universitário aprovaram a "Convocatória da Greve Geral e Jornada de Lutas contra as reformas e pela antecipação das eleições".

Durante o 55° Congresso da UNE, realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, o economista Bresser Pereira e a jornalista Eleonora de Lucena lançaram o Projeto Nação Brasil, cujo objetivo é se contrapor ao modelo liberal vigente no país indicando medidas econômicas para a retomada do crescimento nacional.

Ao longo da tarde deste domingo (18) o 55º Congresso da União Nacional dos Estudantes (Conune), debateu em sua plenária final eleição da nova direção da entidade. Foram apresentadas chapas e propostas para em seguida os delegados votarem. O resultado verá ser anunciado à noite.

Começa nesta quarta-feira (14) em Belo Horizonte o 55º Congresso da União Nacional dos Estudantes, o maior encontro estudantil da América Latina. “É quando os estudantes se reúnem para discutir os rumos da UNE, do Brasil e nesse momento conturbado do país a UNE volta na sua história e defende as eleições diretas para presidente, uma bandeira que defendemos na época da redemocratização e no combate à ditadura militar”, declarou Carina Vitral, presidenta da entidade ao Portal BHAZ.

Ciro Gomes, as parlamentares Luciana Santos (PCdoB), Gleisi Hoffmann (PT) e Manuela d’Ávila (PCdoB), além do ativista social Guilherme Boulos são alguns dos mais de cem palestrantes do 55º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). O ato “Minas pelas Diretas Já” tem a confirmação de dezenas de artistas que estarão no ato na Praça da Estação. Confira AQUI a programação.

A estudante de pedagogia da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Marianna Dias, atual diretora de relações internacionais da União Nacional dos Estudantes (UNE), fala sobre os desafios do movimento estudantil na conjuntura de grave crise política em que vive o país. Para Marianna, os estudantes estão chamados, mais uma vez, a cumprir um papel político destacado e, para tanto, o Congresso da UNE deve se unir em torno da mobilização por diretas já.

O 55 º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), que acontece de 14 a 18 de junho, em Belo Horizonte, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é um espaço fundamental de mobilização da juventude de todo país. As discussões políticas permeadas pelas atividades culturais movimentam a luta estudantil e, por isso, recebem o apoio de nomes importantes da cena artística brasileira. Emicida, Russo Passapusso e Baiana System e Flávio Renegado já fizeram seus convites.

A União Nacional dos Estudantes (UNE), que completa 80 anos de história em 2017, lançou uma campanha na plataforma Catarse.me, com objeto de arrecadar recursos para a realização do 55º Congresso Nacional (Conune), que será realizado em Belo Horizonte entre os dias 14 e 18 de junho e pretende reunir 10 mil estudantes.

Na noite do metrô de São Paulo, quando ela se espreme de mochila entre os passageiros e sorri um “com licença” procurando o seu assento, é fácil deduzir, no rosto dos seus 26 anos, que se trata de uma universitária voltando da aula. Pelo horário e a circunstância, também é seguro apostar que seja um dos 5,3 milhões de brasileiros estudantes das faculdades particulares do país (73,5% do total), que muitas vezes dependem do turno da noite para poder estudar.

A mesa sobre a valorização dos profissionais de educação do 54º Congresso da UNE nesta sexta-feira (5) trouxe três entidades do setor em greve atualmente: o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato) parados quase há 40 dias; o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), que já carrega a marca da maior greve da história paulista com 85 dias, e o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).