O Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo deu 30 dias a partir de quinta-feira (7) para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) explicar seis contratos de manutenção preventiva de 196 trens, no valor de R$ 907 milhões.
A greve dos ferroviários paralisa nesta quarta-feira (3) completamente duas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a 10-Turquesa, que liga a capital à cidade de Rio Grande da Serra, e a 12-Safira, que liga a zona leste ao centro. Operam parcialmente as linhas 7-Rubi, entre as estações Barra Funda e Caieiras, e 11-Coral, entre Luz e Guaianazes.
O jornal O Estado de S.Paulo divulgou reportagem nesta quinta-feira (30) sobre o inquérito que investiga o cartel operado nos governos do PSDB em São Paulo. Em depoimento à Corregedoria do governo Geraldo Alckmin, em outubro, João Zaniboni, ex-diretor da CPTM, disse apenas que fez "consultorias" e não se lembra de quem recebeu em torno de US$ 550 mil. Confira reportagem abaixo:
Levantamento realizado pelo jornal Folha de S. Paulo aponta que três contratos de manutenção assinados em 2007 pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) apresentam indícios de cartelização e custaram R$ 300 milhões a mais do que mesmos serviços contratados em 2012.
Ex-executivo da Siemens, que agora nega ser autor das denúncias segundo as quais empresas sob contrato com o Metrô e a CPTM abastecem o caixa dois dos tucanos há mais de 20 anos, é desmascarado por reportagem da revista Istoé: "Para pessoas de seu círculo íntimo, Everton Rheinheimer alega que resolveu abrir o verbo porque teria se revoltado com a maneira como o esquema era operado", diz o texto; ele afirmou ter feito a entrega da propina pessoalmente para a base aliada do governo do PSDB
Segundo informações do Jornal O Estado de S. Paulo, o engenheiro João Roberto Zaniboni, diretor de operações e manutenção da CPTM entre 1999 e 2003, nas gestões dos governadores Mário Covas e Geraldo Alckmin (ambos do PSDB), utilizou a mesma forma e os mesmos agentes usados pelo ex-prefeito da capital paulista e atualmente deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e também por investidores do caso Banestado para transferir pelo menos US$ 836 mil para uma conta sua na Suíça chamada Milmar.
O presidente da Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), deputado estadual Alencar Santana (PT), qualifica como muito importante o depoimento do presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Mário Manoel Rodrigues Seabra Bandeira, nesta quarta-feira (11), para prestar esclarecimentos sobre o pagamento de propinas e formação de cartel nas licitações do Metrô e da CPTM.
Caos no sistema de transporte sobre trilhos em São Paulo. Cenas de tumulto, correria, medo, desespero já se tornaram comuns no sistema de transporte da capital. A chuva de quinta-feira (14) não só interrompeu a circulação de trens como causou pânico entre passageiros. Três pessoas chegaram a desmaiar na plataforma de transferência da linha 9 dos trens de São Paulo (Osasco-Grajaú) e linha 4 do Metrô (Butanã-Luz), na estação Pinheiros, zona oeste.
Insatisfeitos com o atendimento, passageiros protestaram na manhã desta segunda-feira (17), contra atraso de trem da Companhia Paulistana de Trens Metropolitanos (CPTM), que estava parado da Estação Comendador Ermelino, da Linha 12-Safira, que liga o Brás, na zona leste da capital paulista, a Calmon Viana, em Poá, município da região metropolitana de São Paulo.
Sua aparência não denuncia, mas Odair Antunes [nome fictício] tem 50 anos. Mais da metade deles, passou dentro de uma locomotiva. Sim, Odair é maquinista, e até alguns meses atrás trabalhava para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Foi demitido sumariamente após 26 anos de casa.
Por Tadeu Breda*, para o blog Outras Palavras
A 3ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Infrações contra o Meio Ambiente, o Meio Ambiente do Trabalho e as Relações do Trabalho, ligada ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) foi extinta por um decreto do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no dia 29 de novembro, dois dias depois do acidente da Companhia Paulista de Trans Metropolitanos (CPTM) que matou três trabalhadores da empresa.