O Brasil criará um novo órgão militar para prevenir ataques cibernéticos. Ele será coordenado pelo Estado-Maior das Forças Armadas e terá, ainda, a participação de civis.
Foi sancionada, na última sexta-feira (30), pela presidenta Dilma Rousseff, a lei que tipifica delitos de informática, como o roubo e senhas e o uso de dados bancários obtidos de forma indevida ou sem autorização. A norma foi publicada na edição desta segunda-feira (3) do Diário Oficial da União.
O Senado aprovou nesta quarta-feira (31) em votação simbólica, o substitutivo do relator Eduardo Braga (PMDB-AM) ao projeto de lei que tipifica os crimes online.
Uma única pessoa é capaz de causar apagões, falta de água e rombos financeiros utilizando apenas um computador. Os chamados crimes cibernéticos são uma preocupação do Ministério da Defesa, principalmente com a proximidade de grandes eventos no país.
Estudo divulgado pela Norton da Symantec, nesta quinta-feira (4), aponta que o crime cibernético gerou prejuízos de R$ 15,9 bilhões no Brasil no último ano. A pesquisa mostrou que 28,3 milhões de pessoas foram vítimas deste tipo de crime no país – cada uma perdeu, em média, R$ 562.