Uma associação italiana cujo objeto é o combate à extorsão mafiosa divulgou na semana passada um relatório onde se afirma que o volume de negócios das atividades "comerciais" das três maiores organizações mafiosas italianas (a "Cosa Nostra", a "Camorra" e a "Ndragheta"), desenvolvidas por empresas "reconhecidas e reconhecíveis"¹, fazem da máfia italiana o "maior agente econômico do país".
A política monetária adotada pelo Governo Barack Obama, pautada na expansão sem limites da oferta de moeda na circulação capitalista global, para tentar viabilizar as empresas americanas, na cena internacional, prejudicadas pela desaceleração econômica dos Estados Unidos, detonadora do desemprego, está na raiz dos desentendimentos econômicos crescentes entre Brasil e Argentina.
Países em todo o mundo vão sofrer uma desaceleração econômica esse ano, já que a crise da dívida europeia continua a se desdobrar. A análise faz parte do informe das Nações Unidas apresentado nesta terça-feira (17) e alerta também que os governos devem tratar urgentemente da questão das altas taxas de desemprego, particularmente entre a juventude.
A Grécia irá negociar um novo empréstimo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) como parte do plano de ajuda concedido pela zona euro a Atenas no final de outubro passado. O país passa por uma grave crise financeira e enfrenta problemas para equilibrar a dívida pública.
Reverenciado jornal de negócios e economia, o “Financial Times” dedicou-se a especular os destinos do capitalismo depois da crise que sacudiu o planeta. Publicada ao longo da semana, a série “Capitalism in Crisis” reúne artigos e comentários de empresários, banqueiros, políticos e economistas.
Com este GEAB (Global Europe Anticipation Bulletin) Nº 61 estamos completando seis anos que a cada mês a equipe do LEAP/E2020 (Laboratoire Européen d'Anticipation Politique) compartilha com os seus assinantes e os leitores do seu comunicado público mensal suas antecipações sobre a evolução da crise sistêmica global.
Por GEAB (Global Europe Anticipation Bulletin)
A modificação dos fluxos migratórios para a América do Sul é uma conseqüência direta da atual crise financeira internacional que atinge com força aos países da Eurozona e os Estados Unidos. Como tendência, a América do Sul se converteu em opção a milhares de cidadãos europeus e estadunidenses e inclusive de migrantes sul-americanos que retornam a casa para escapar dos efeitos da crise econômica.
Partidos comunistas europeus reagem com firmeza ao agravamento da crise econômica e social na chamada zona do euro, denunciam as medidas adotadas pelos governos e propõem a luta política e social dos trabalhadores e do povo para criar uma alternativa.
O que acontece quando o último refúgio é abalado pela tempestade? No dia 23.11, investidores fugiram do leilão da dívida alemã, sinal de uma desconfiança inédita. Presos em sua própria armadilha, os mercados, que exigiam rigor, agora temem a depressão. Em resposta, multiplicam-se "cúpulas", cada vez mais, inúteis.
Por Frédéric Lordon*, Le Monde Diplomatique
Os drásticos cortes orçamentários aplicados à saúde estão derrubando o sistema público, segundo denunciou nesta sexta (13) em Atenas a Federação de Médicos Hospitalares da Grécia (Oenge).
A política econômica baseada no câmbio fixo possui limitações que ficaram muito evidenciadas nos anos 1990, a tempo de muitos países readaptarem seus modelos, suavizando os efeitos da crise de 2008 na América Latina. A ancoragem cambial é um dos temas centrais do livro Regime Cambial e Desempenho Macroeconômico: A Experiência da Argentina, México e Brasil nos Anos 90, da autoria de Marcelo Pereira Fernandes.
Por Christiane Marcondes*
Mais uma contribuição de Karl Marx chega aos olhos do público. O texto em questão foi encontrado graças um projeto iniciado em 1990, pelo Instituto Internacional de História Social, que conserva a maior parte dos manuscritos de Marx e Engels.