A chuva desse último final de semana fez com que o nível do Sistema Cantareira, o principal reservatório de abastecimento de água da região metropolitana de São Paulo, recuperasse o armazenamento em 0,1 ponto percentual, passando de 12% para 12,1% de sua capacidade de operação, entre sábado e domingo. Essa marca foi mantida na manhã desta segunda-feira (14), segundo o monitoramento diário da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
A partir do próximo dia 22, os governos federal e de São Paulo podem ser alvo de ações de improbidade administrativa caso não prestem as informações cobradas pelo Ministério Público desde fevereiro sobre a gestão das reservas do Sistema Cantareira, ou caso não deem resposta técnica à recomendação dos promotores pelo início imediato de racionamento para evitar o secamento das represas.
O nível do Sistema Cantareira, o principal reservatório de abastecimento de água da região metropolitana de São Paulo, voltou a baixar nesta sexta-feira (11) caindo de 12,4% para 12,2%, a pior marca dos últimos 84 anos. Há um ano, o volume estava em 63,1%. Segundo as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia deve chover na região sudeste, neste final de semana, mas de forma isolada.
O superintendente de Regulação da Agência Nacional de Águas (ANA), Rodrigo Flecha, manifestou nesta quinta-feira (10) preocupação com os riscos ambientais de se usar o volume morto do Sistema Cantareira, pois não há conhecimento sobre os sedimentos que estão ali depositados. Volume morto é a parte do reservatório que não é alcançada atualmente pelas bombas.
Um documento divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) cita oficialmente, pela primeira vez, a possibilidade de um rodízio de água este ano na região metropolitana de São Paulo. Metade dessas cidades são abastecidas pelo Sistema da Cantareira que nesta quarta-feira (9) registrou mais novo recorde negativo: o nível baixou de 12,7% para 12,5%.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) vai instaurar, ainda nesta semana, um inquérito civil para esclarecer a crise no Sistema Cantareira, o mais importante reservatório de água da região metropolitana que vive a pior baixa de sua história com quedas diárias em seu nível de operação. Nesta terça-feira (8), o volume baixou 0,2 ponto percentual em relação a última segunda-feira (7), atingindo 12,7% da capacidade total de armazenamento.
O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu Guillo, defendeu nesta quinta-feira (3) medidas restritivas para o Sistema Cantareira, pois, segundo ele, não há solução técnica de engenharia possível no curto prazo para resolver o problema de abastecimento da região metropolitana de São Paulo e da Bacia do Rio Piracicaba, que abastece a região de Campinas.
O Ministério Público Estadual de São Paulo, por meio dos Grupos de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema) de Piracicaba e Campinas, além do Ministério Público Federal, querem que o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) preste esclarecimentos sobre os aspectos técnicos do uso do chamado "volume morto" do Sistema Cantareira.
O volume de água do Sistema Cantareira, em São Paulo, voltou a cair nesta sexta-feira (28), segundo a Sabesp, que registrou mais uma vez o índice mais baixo da história. De acordo com a empresa, o sistema opera com apenas 13,8% de sua capacidade – nível considerado crítico e que já provocou reações do governo estadual, que já utiliza os sistemas Alto Tietê e Ipiranga para atender 3 milhões de pessoas que estavam recebendo água do Cantareira.
O volume de água do Sistema Cantareira, em São Paulo, voltou a cair nesta quinta-feira, segundo a Sabesp, que registrou mais uma vez o índice mais baixo da história. De acordo com a empresa, o sistema opera com apenas 14% de sua capacidade – nível considerado crítico e que já provocou reações do governo estadual, que já utiliza os sistemas Alto Tietê e Ipiranga para atender 3 milhões de pessoas que estavam recebendo água do Cantareira.
Presente a audiência pública da Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa de São Paulo, o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu Guillo, afirmou nesta última terça-feira (25) que a renovação da outorga do Sistema Cantareira para a Sabesp, prevista para agosto deste ano, deverá conter mais regras para atender à realidade hídrica de São Paulo, prejudicada desde novembro por uma estiagem atípica durante o verão.
O Sistema Cantareira atingiu 17,7% de sua capacidade nesta sexta-feira (21), aumentando os riscos de desabastecimento de água. Apesar dos alertas do Ministério Público quanto à escassez no sistema Cantareira, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin participou de evento em Carapicuíba, na Grande São Paulo, no início desta semana, e descartou o racionamento de água no Estado