Espremida pelo desajuste fiscal, a maltratada economia pula miudinho em 2019 para crescer, sejamos otimistas, 1%.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*
O IBGE acaba de informar que o desemprego cresceu em 14 de 27 estados no primeiro trimestre. Acre, Goiás e Mato Grosso do Sul foram os mais atingidos.
Outro fator é a contribuição para o sustento da casa.
Como sair desse buraco? Os caminhos podem ser múltiplos, mas sem que se recupere o domínio sobre os centros de decisão nenhum caminho levará a lugar algum.
Por Paulo Cannabrava Filho*
A crise econômica brasileira e o aumento do desemprego, que atinge 13,1 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, mais de 1,2 milhão demitidos nos últimos três meses, são reflexos do fim das políticas públicas que começaram a ser destruídas pelo governo do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) e mais ainda pelo governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL/RJ).
Por CUT
O Nordeste, onde quase 24 mil trabalhadores perderam os empregos, continua sendo a Região que mais sofre com a falta de uma política econômica de geração de emprego e renda do governo de Jair Bolsonaro (PSL)
O governo Bolsonaro propôs no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) uma meta fiscal fixando um déficit de R$ 124,1 bilhões. Essa decisão, na opinião do economista e professor da Unicamp, Marcelo Manzano, vai aumentar o desemprego, a crise econômica e a desigualdade social.
Desemprego no Brasil aumenta e 13,1 milhões de brasileiros estão em busca de um trabalho. Em São Paulo, Mutirão de Emprego atrai 15.000 pessoas e milhares chegam a dormir na fila para deixar o currículo e conseguir uma entrevista de emprego.
Por Diogo Magri, do El Pais
A taxa de desemprego no país ficou em 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) – Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro. Com isso, chega a 13,1 milhões o número de trabalhadores sem emprego no Brasil.
Na quinta-feira (21), o IBGE divulgou um dado alarmante sobre o índice de desemprego nas capitais brasileiras. Segundo o instituto, o número de desocupados registrou em 2018 a maior alta dos últimos sete anos em 14 das 27 capitais do país.
Por Altamiro Borges*
Os números finais do governo Michel Temer, encerrado 31 de dezembro, comprovam que o golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff não deu fim à crise econômica do País. Conforma a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta sexta-feira (22) pelo IBGE, o desemprego no Brasil, ao final de 2018, foi o maior dos últimos sete anos em 13 capitais e em sete estados. A taxa também avançou em oito regiões metropolitanas.
Não há nada mais desesperador para um chefe de família, do ponto de vista pessoal e emocional, do que um longo período de desemprego involuntário. Sua dignidade, sua auto-estima, seu amor à vida desaparecem. Essa situação é comum a todos os trabalhadores desempregados ou subempregados, exceto os que têm alguma riqueza acumulada e possam consumi-la como renda ou crédito.
Por José Carlos de Assis*