Em 12 meses, são mais 435 mil vagas sem carteira e 437 mil por conta própria. Mercado formal fecha 444 mil. País tem 600 mil desalentados a mais, para um total de 4,8 milhões.
A prolongada crise econômica, o desemprego recorde e a reforma Trabalhista do ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB-SP) estão derrubando a arrecadação líquida do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). O Relatório de Receitas e Despesas do governo federal mostra que a arrecadação caiu R$ 1,95 bilhão no 3º bimestre encerrado em agosto. No acumulado do ano, segundo o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, a queda de receitas para o setor foi cerca de R$ 15 bilhões.
Por Tatiana Melim
Há um fenômeno estrutural de aumento dos empregos vulneráveis (trabalhadores por conta própria, trabalhadores familiares auxiliares e assalariados sem registro) em um contexto de altas taxas de desemprego de longa duração".
Por Clemente Gaz Lúcio*
O desemprego é um dos principais desafios do próximo Presidente da República, depois do verdadeiro "extermínio" de vagas promovido pelo ilegítimo Michel Temer (MDB-SP), que aprovou "reforma" Trabalhista argumentando que a mudança da Lei modernizaria as relações de trabalho e contribuiria para criar milhares de emprego.
De 2015 a 2018, país ficou com 3,3 milhões de desempregados a mais, segundo a pesquisa do IBGE. Pelo dados do Ministério do Trabalho, foram eliminados 2,2 milhões de postos de trabalho formais.
Criação de cerca de 47 mil vagas no mercado formal responde ao primeiro resultado positivo para o mês em em seis anos.
Os dados divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que no último trimestre (abril, maio e junho) houve uma redução dos trabalhadores com carteira assinada no setor privado, aumento no número de pessoas que não estão procurando emprego. É o que o IBGE chama de desalentados que são 400 mil brasileiros.
Desalento bateu recorde no país, diz o IBGE, que lida com números, essa coisa fria.
Por Joana Rozowykwiat
De toda a força de trabalho do mercado brasileiro, 24,6% foi subutilizada no segundo trimestre deste ano, número estatisticamente estável em relação ao trimestre anterior, 24,7%, o mais alto da série iniciada em 2012. Na comparação com o mesmo período do ano passado, 23,8%, houve alta, o que significa que o mercado de trabalho não apresenta melhora.
Levantamento do Dieese mostra que o setor da construção civil perdeu 600 mil postos de trabalho entre 2014 e 2017, em função da crise econômica, da redução dos investimentos públicos pelo governo Temer e também pelo tipo de combate à corrupção realizado pela Operação Lava Jato – que, em vez de punir os administradores envolvidos em desvio, pune também grandes construtoras, que empregam milhares de trabalhadores.
O diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), Clemente Ganz, afirmou ao Portal Vermelho que a reforma trabalhista “é um tiro na testa”. Segundo ele, ao reduzir o poder de compra das famílias, a reforma, que se tornou a Lei 13.467/2017, prejudica a dinâmica da economia e agrava a crise econômica.
Por Railídia Carvalho
Sob chuva e com os termômetros na casa dos 15 graus em São Paulo, mais de 6 mil pessoas enfrentaram uma longa e demorada fila durante todo o dia de hoje (6) em busca de emprego. O segundo mutirão do emprego realizado pelo Sindicato dos Comerciários ofereceu 4 mil vagas em 26 empresas, algumas para início imediato.