Com desemprego recorde de 12,9 milhões de brasileiros, Michel Temer (PMDB) afirmou nesta sexta-feira (23), em vídeo que circula nas redes sociais, que a “recessão terminou”.
A depressão econômica provocada desde o golpe parlamentar de 2016 segue oferecendo resultados catastróficos para a economia e os trabalhadores brasileiros.
Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou que mulheres e negros são os mais atingidos pelo aumento da taxa de desocupação (desempregados, subempregados e dos que querem trabalhar e não conseguem). Entre os que se autodeclaram negros o percentual é de 14,4% (entre os autodeclarados brancos é de 9,5%) e entre as mulheres é de 13,8% enquanto a dos homens é de 10,7%.
Por Railídia Carvalho
O jornalista Fernando Brito, do blog Tijolaço, repercutiu nesta quinta-feira (23) pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta que subiu de 21,2% para 22,2% a taxa de desempregados, subempregados ou dos que querem trabalhar e não conseguem. "Os números do IBGE mostram que da ponta do consumo também não virá (a retomada do crescimento): como expandir consumo com um quarto dos “empregáveis” desempregado ou subempregado?", questionou Brito.
O jornalista Fernando Brito, do blog Tijolaço, repercutiu nesta quinta-feira (23) pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta que subiu de 21,2% para 22,2% a taxa de desempregados, subempregados ou dos que querem trabalhar e não conseguem. “Os números do IBGE mostram que da ponta do consumo também não virá [a retomada do crescimento]: como expandir consumo com um quarto dos ‘empregáveis’ desempregado ou subempregado?”, questionou.
A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo subiu para 17,1% em janeiro, ante 14% em igual mês de 2016, segundo a pesquisa mensal da Fundação Seade e do Dieese. O número de desempregados foi estimado em 1,883 milhão, acréscimo de 88 mil em relação a dezembro (aumento de 4,9%) e de 334 mil em 12 meses, crescimento de 21,6%.
Desde que perdeu o emprego numa montadora de veículos, em março do ano passado, Richard voltou a viver de "bicos". Aos 40 anos, o ex-metalúrgico pinta paredes e faz pequenos serviços de manutenção e de construção civil para pagar as contas.
Por Nádia Pontes, na CartaCapital
Professor alerta que política econômica do país hoje é de "retorno ao passado".
Por Pamela Mascarenhas, do Jornal do Brasil
Com políticas de destruição do sistema de bem-estar social e de indução do desenvolvimento, país pode chegar a desemprego e recessão profundos, avalia Esther Dweck.
Por Eduardo Maretti, da RBA
Durante cerimônia no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (15), Michel Temer classificou o avanço da recessão que seu governo impôs como “fatos eventualmente criticáveis” que “não podem superar os positivos”.
A estatística recém-divulgada da pesquisa PNAD contínua do IBGE é desoladora: 12,3 milhões de pessoas desocupadas no país no último trimestre de 2016. Em relação ao mesmo período de 2015, o crescimento foi de 36%, ou seja, três milhões de pessoas desocupadas a mais! Quando se compara a 2014, a quantidade de pessoas desocupadas simplesmente dobrou!
Por Cristina Fróes de Borja Reis e Fernanda Graziella Cardoso*
Forçar a barra pela via da manutenção da política monetária arrochada e promover uma política de contenção fiscal acentuada só poderia dar no que deu.
Por Paulo Kliass*