A crise levou o país, em 2016, a seu pior resultado no mercado de trabalho, com 11,5% de taxa média de desemprego, três pontos percentuais acima do ano anterior. Consideradas as médias anuais, são 1,758 milhão de ocupados a menos e 3,175 milhões de desempregados a mais, em um total estimado em 11,760 milhões.
No último dia 29 de dezembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados referentes ao trimestre encerrado em novembro da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). De ampla repercussão na opinião pública, o maior destaque foi dado ao contingente de desocupados, estimado em doze milhões de pessoas.
Por Tiago Oliveira*, no Brasil Debate
O Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese) divulgou uma pesquisa nesta sexta-feira (27) que confirma que o desemprego subiu em todas as regiões do país em 2016, tornando-se a maior chaga dos brasileiros após a concretização do “golpe dos corruptos” que afastou Dilma Rousseff.
Por Altamiro Borges*
O desemprego no município de São Paulo cresceu acima da média, no ano passado, em parte das regiões sul e leste, "áreas mais periféricas e que se caracterizam pelo predomínio de famílias com mais jovens e com elevada vulnerabilidade".
Ao contrário do que o governo Temer tenta transparecer, a rápida recuperação das taxas de desemprego está longe de ter um desfecho positivo. Segundo dados apresentados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social nesta sexta-feira (20), o Brasil encerrou 1.321.994 vagas de trabalho com carteira assinada no ano de 2016.
Em reunião na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), na capital paulista, na manhã desta sexta-feira (20), dirigentes das principais centrais sindicais brasileiras definiram um calendário de ações contra as reformas da Previdência e trabalhista.
Os estrategistas inimigos dos trabalhadores pensam poder dividir o movimento sindical brasileiro, afastar suas direções da base e, se for possível, separar o movimento da dinâmica da sociedade tornando-o irrelevante.
Por João Guilherme Vargas Netto*
Mesmo limitado e concentrado em alguns setores, o Programa de Seguro-Emprego (PSE), novo nome do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), ajudou a manter postos de trabalho e deve ser mantido, avalia o Dieese, em nota técnica divulgada nesta sexta (13). Para o instituto, as mudanças feitas na Medida Provisória 761, editada em dezembro, preservaram a essência do programa.
Neste ano, o Brasil terá o maior aumento no número de desempregados entre as economias do G-20. Depois do golpe, o país será responsável por 30% das demissões do mundo e deve contabilizar mais 1,4 milhão de novos trabalhadores sem emprego até o ano de 2018. De cada três novos desempregados no mundo, um será brasileiro. Os números são da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que divulgou um relatório sobre a ampliação do desemprego e o consequente aumento do risco de “agitação social”.
No campo, na cidade, em defesa dos estudantes, trabalhadores e mulheres, os jovens intensificam a luta contra o cenário de desmonte do Estado e conservadorismo que assola o país, reflexo do Golpe de Estado que rompeu com o regime democrático e ameaça o futuro promissor da juventude brasileira. Ao Portal Vermelho, lideres de diversos seguimentos dos movimentos sociais reafirmam a resistência para o ano de 2017 e analisam um cenário de desemprego e fim das garantias sociais.
Por Laís Gouveia
O nível de emprego na construção civil registrou queda de 14,5% no acumulado de 12 meses até novembro, gerando um saldo negativo de 437 mil postos de trabalho. Os dados foram divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Os brasileiros continuam preocupados com a possibilidade de perder o emprego. O Índice de Medo do Desemprego voltou a subir e alcançou 64,8 pontos em dezembro, valor 3,6 pontos maior que o de setembro. Com isso, o indicador fechou o ano muito acima da média histórica de 48,4 pontos, informa a pesquisa divulgada hoje (6) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).