O advogado da presidenta afastada Dilma Rousseff no processo de impeachment, José Eduardo Cardozo, disse hoje (14) que o entendimento do Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF/DF) de que não houve operação de crédito no atraso de repasses de recursos da União ao Banco do Brasil para o financiamento do Plano Safra 2015 é “demolidor” à tese do impeachment. O atraso foi um dos argumentos que motivaram o pedido de afastamento da presidenta.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB), líder da minoria na Câmara, esteve nesta quinta (14) com a presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), e disse que ela está "animada com a perspectiva de votação [do impeachment] no Senado."
O Ministério Público Federal (MPF) concluiu que as pedaladas fiscais não configuram crimes comuns, inclusive as que embasam o processo de impeachment de Dilma Rousseff. O procurador da República no Distrito Federal Ivan Claudio Marx pediu arquivamento de investigação aberta para apurar possível infração penal de autoridades do governo da presidenta, em parecer enviado à Justiça nesta quinta (14). Os argumentos sobre as pedaladas coincidem com os da defesa de Dilma no processo de impeachment.
O congressista estadunidense Alan Grayson manifestou nesta quarta-feira (13), durante sessão da Câmara dos Representantes, sua "preocupação" em relação à situação política do Brasil. Para ele, o governo interino, liderado pelo vice-presidente no exercício da Presidência, Michel Temer, "mina a democracia" no país através do processo de impeachment contra a presidente brasileira, Dilma Rousseff, e do estabelecimento de políticas opostas àquelas votadas pela maioria da população nas urnas.
A presidenta eleita Dilma Rousseff anunciou nesta quarta (12) que irá ao plenário do Senado para se defender pessoalmente no processo de impeachment.
“Ela tem total poder para isso”, afirmou nesta quarta (13) o presidente do Conselho Executivo da Associação Juízes para a Democracia (AJD), André Augusto Salvador Bezerra, ao ser indagado se a presidenta afastada Dilma Rousseff poderá revogar os atos do governo interino de Michel Temer, caso o Senado arquive o processo de impeachment.
A presidente Dilma Rousseff espera que a influência exercida pelo deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sobre os deputados chegue ao fim com a eleição de um novo presidente para a Casa, na tarde desta quarta-feira (13).
Em entrevista concedida nesta terça-feira (12), o secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, disse que o Brasil precisa urgentemente de uma saída democrática e apontou apenas dois caminhos: a volta da presidenta eleita Dilma Rousseff ao poder ou a convocação de eleições antecipadas. Ou seja: para os vizinhos latino-americanos, a continuidade do interino Michel Temer significa a negação da democracia no Brasil. Leia abaixo matéria da Agência Brasil:
Em entrevistas a rádios nesta terça-feira (12), o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma Rousseff se mostraram otimistas com o resultado da votação do processo de impeachment no Senado Federal. De acordo com os petistas, o governo Temer não deve passar de agosto.
Não satisfeito em promover um golpe de Estado no país, Michel Temer vem tentando inviabilizar de todas as formas que Dilma Rousseff denuncie o processo de impeachment ilegal que à afastou do poder, negando à presidenta o seu deslocamento feito por aeronaves da FAB.
A presidenta eleita Dilma Rousseff teceu várias críticas à política econômica do governo provisório de Michel Temer. Em entrevista à Rádio Capital, de São Paulo, ela fez questão de frisar que, se há redução da inflação, ela decorre de medidas adotadas ainda na sua gestão e que mostram seus resultados somente agora.
Batizada de Jornada pela Democracia, a campanha de financiamento coletivo para custear as viagens da presidente afastada Dilma Rousseff pelo país atingiu, nesta segunda (11), a marca de R$ 725 mil, ou seja, 145% da meta inicial de R$ 500 mil. A equipe da petista aguarda "dobrar a meta" para encerrar a campanha e retirar o dinheiro. Pouco mais de 10 mil pessoas doaram até o momento.