Involuntária ou voluntariamente, o PSDB está estimulando setores golpistas. Sem nenhum indício de que tenha havido irregularidades nas eleições presidenciais do segundo turno, o partido pediu ao Tribunal Superior Eleitoral uma auditoria especial do pleito.
Por Aldo Fornazieri*, no Jornal GGN
Áudios de manifestações da defesa de presos e denunciados políticos feitas no Superior Tribunal Militar (STM), durante a ditadura militar, serão disponibilizadas à sociedade. Nesta sexta-feira (17), o STM assinou um termo de cooperação com o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e com o Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), entidades que participam do projeto Vozes da Defesa.
Em portaria publicada nesta terça-feira (14), a Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, cria o Grupo de Trabalho Perus, responsável pelos trabalhos de exame antropológico dos restos mortais exumados da Vala Clandestina do Cemitério de Perus, em São Paulo.
O Clube Militar, formado basicamente por oficiais da reserva e defensor do golpe de 1964, não só manifesta apoio ao candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, como vê no tucano a esperança para que o Brasil escape de um processo de "sovietização", levado a cabo por um governo atrelado à origem comunista. Para a entidade, o caminho a seguir fica entre "mirabolantes teses esquerdistas que falharam em todo o mundo" e os democratas.
O Parque da Cidade, que abrigou o prédio do antigo 1º Batalhão de Infantaria Blindada do Exército (BIB) de Barra Mansa, região sul do estado do Rio de Janeiro, recebeu nesta terça-feira (7) a visita de ex-presos políticos do período da ditadura e parentes de soldados que foram torturados e assassinados no local. O assassinato dos soldados foi o único caso do regime militar que resultou no julgamento e condenação de militares.
Dizer que PT já deu o que tinha que dar é o discurso quase óbvio da latente falta de argumento. A juventude de classe média adora vociferar, repetir, se sentindo, muitas vezes bem informada pela grande imprensa. Dizer que o Brasil está virando uma ditadura petista é um desses absurdos que doem na alma por não podermos ter uma máquina do tempo e transportar aquele rapaz ou aquela moça para 1968.
Por Gabriel Nascimento*
Durante a ditadura, implantada pelo golpe de 1964, um grupo de artistas resolveu participar da resistência ao autoritarismo com obras engajadas. Peças teatrais retratavam a vida brasileira com humor, mas com profundo senso crítico. Muitos dramaturgos foram censurados e perseguidos. Inclusive novelas censuradas na tevê.
Por Marcos Aurélio Ruy, no Portal CTB
A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça convida para participar do projeto Circuito Universitário de Cinema, que tem por objetivo principal fomentar, no ambiente acadêmico, o diálogo e a reflexão sobre questões de interesse nacional e histórico abordadas nas obras a serem exibidas durante as atividades, despertando nos jovens o interesse pela história de seu país.
O chamado Livro Amarelo – um documento da Força Armada de El Salvador que recolhe informação de inteligência dos anos do conflito armado (1980-1992) – foi apresentado pela Comissão de Direitos Humanos, como “uma ação para superar a impunidade existente no país”, segundo informou à imprensa o diretor da entidade, Miguel Montenegro.
A resposta de Dilma às ruas leva-nos a compreender o significado simbólico da sua trajetória de vida. Assim como Lula e Marina, Dilma formou-se no contato direto da experiência modernizante-conservadora da ditadura militar. Mas nasceu politicamente não nas greves, mas na tortura de um Estado de exceção criado para garantir privilégios, contra o projeto de uma democracia popular.
Por André Calixtre*, publicado no Brasil Debate
Foi instalada na noite desta quinta-feira (25) a Comissão da Memória e Verdade da Prefeitura de São Paulo. O órgão está vinculado à Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e vai funcionar no Edifício Ramos de Azevedo, que abriga o Arquivo Histórico de São Paulo. Os trabalhos buscarão esclarecer o papel desempenhado pela administração municipal e agentes públicos do município no período de 1964 a 1988.
As Forças Armadas (Marinha, Aeronáutica e Exército) admitem pela primeira vez que não têm condições de negar a ocorrência de violações dos direitos humanos no período da ditadura.