Escolas de todo o país vão receber nesta sexta-feira (19), Dia Nacional de Mobilização da Educação contra o Zika, a visita da presidenta Dilma Rousseff e de ministros. As atividades nas escolas buscam conscientizar e mobilizar os estudantes para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.
O Estado do Rio de Janeiro tem um total de 84 casos de microcefalia registrados no período de 1º de janeiro a 22 de dezembro de 2015, segundo a Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde.
O estado do Rio de Janeiro registrou o primeiro caso de zika vírus, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor do vírus da dengue e da febre chikungunya. A informação foi divulgada nesta terça-feira (2) pela Secretaria de Estado da Saúde, adiantando que os sintomas da dengue e da zika são parecidos: febre, dores no corpo e nas articulações, além de manchas vermelhas. Uma das características que diferencia as duas doenças é que o vírus do zika provoca vermelhidão nos olhos.
O primeiro resultado positivo de febre pelo vírus zika em São Paulo foi confirmado nesta sexta-feira (22) pela Secretaria Estadual de Saúde. O infectado é um homem de 52 anos, do município de Sumaré, na região de Campinas, interior paulista. A transmissão da doença, assim como a dengue, ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas foram constatados em 10 de março e, atualmente, o paciente já está curado.
O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (14) um total de 16 casos de Zika vírus no país – oito na Bahia e oito no Rio Grande do Norte. A doença é transmitida por meio da picada do Aedes aegypti, mesmo mosquito transmissor da dengue.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse nesta sexta-feira (1º/8) que os fiscais de vigilância sanitária nos portos, aeroportos e fronteiras do país estão treinados para identificar, caso chegue ao país, qualquer pessoa com suspeita de contágio pelo vírus ebola. Segundo ele, no entanto, não há recomendação específica nem risco de transmissão global do vírus.
Um acontecimento em Serra Leoa, país do oeste da África, revelou como as empresas farmacêuticas tratam as pesquisas para doenças epidêmicas na região.
Da mesma forma que em países africanos como Nigéria, Guiné Equatorial e Gabão, Cuba colabora com Angola no programa de luta contra vetores como o mosquito, que provoca a malária e a dengue, entre outras doenças.
Por Oscar Bravo Fong*
O Brasil sedia a partir deste domingo (23) o 18º Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária, que reunirá 2 mil cientistas de 59 países para debater os avanços registrados no combate às doenças tropicais negligenciadas, que afetam quase 1 bilhão de pessoas no mundo. Entre essas doenças, estão a malária, a doença de Chagas e do sono, leishmaniose, esquistossomose e dengue.