Os interessados num curso rápido sobre Política Brasileira nos tempos de Michel Temer-Henrique Meirelles devem debruçar-se diante do artigo "A importância da Reforma Trabalhista", do banqueiro Roberto Setúbal. Um dos homens mais ricos do país — em 2012 a Forbes estimou sua fortuna em R$ 6,2 bilhões — Roberto Setúbal é um dos herdeiros do Itaú Unibanco, o maior banco do país, com ativos da ordem de R$ 1,4 trilhão.
Por Paulo Moreira Leite
De acordo com a economista Laura Carvalho, a permanência de Michel Temer na Presidência não é só “vergonhosa”, como também está “custando caro demais para a população”. Isso porque, denuncia a professora da USP, a compra de apoio parlamentar tem consumido boa parte do Orçamento. Enquanto isso, o Bolsa Família fica sem reajuste e tira-se verba de um setor para cobrir outro.
A promessa da suposta eficiência e competência do “dream team” do financismo não resistiu a alguns meses de banho de realidade.
Por Paulo Kliass*
Há menos de cem anos, a sociedade brasileira era majoritariamente formada de uma massa de analfabetos rurais, brancos e negros, submetidos aos resquícios da escravidão e destituídos de direitos elementares, como o direito à própria vida.
Por Eduardo Fagnani*
O resultado das contas do Tesouro Nacional, o pior desde há 20 anos, não é apenas ruim. É desastroso. É que os cinco primeiros meses do ano são, sempre, a época de conseguir acumular “banha” para queimar no segundo semestre, quando as receitas são menores e as despesas bem maiores.
Por Fernando Frito
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do Brasil registrou em junho a maior queda em um ano e nove meses e indica que a atividade do setor permanecerá fraca em um ambiente de incertezas políticas, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.
Para o professor de economia da UERJ, Elias Jabbour, a recente redução das metas de inflação para 2019 e 2020, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é “a medida mais estratégica do golpe até aqui”. Segundo ele, a decisão aprofunda um modelo que, desde a implementação do Plano Real, “tem garantido a transferência de centenas de bilhões de reais da sociedade diretamente aos detentores da dívida pública”.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou a redução da meta de inflação de 4,5% para 4,25% em 2019 e para 4% em 2020. É a primeira vez em 14 anos que o centro da meta é reduzido. Para o economista Paulo Kliass, a decisão faz parte da retórica do governo, que tenta passar a imagem de eficiência e responsabilidade. “Querem desviar o debate do fracasso que está sendo a política econômica hoje para tentar vender o peixe de que, em 2019, a coisa estará controlada. Mas não há essa garantia”, diz.
Elites se dissociam do destino nacional e consideram Temer de bom tamanho para cuidar da única república que lhes interessa: a taxa real de juro.
Por Saul Leblon*, na Carta Maior
Um trabalhador na China custa 16% a mais. E o gasto com um empregado nativo equivale a apenas 17% do desembolso nos EUA, compara o economista.
A conjuntura expressa um fosso profundo entre os anseios da população e os desígnios dos detentores da riqueza financeira.
Por Eduardo Fagnani*