O Brasil parece naufragar nas águas revoltas de um oceano mal-humorado. Esse cenário ambientado sob uma tempestade violenta é mesmo muito dramático, mas a verdade é que tal fenômeno tem muito pouco ou quase nada de natural em sua manifestação.
Por Paulo Kliass *
Ministro da Fazenda disse que recessão deve acabar em agosto. Segundo Cesar Locatelli, previsão é "chute" e não há prazo para acabar.
O sistema empresarial chinês foi inspirado também – pasme o leitor – no desenvolvimentismo brasileiro.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*
Petrobras mudou política de preços para a venda do gás (GLP) em botijões de 13 kg; novos valores só afetam o consumidor final.
Capitaneada pelo ministro Henrique Meirelles (Fazenda), a área econômica do governo vê com ceticismo o efeito no Orçamento causado pelo enfraquecimento de Michel Temer. O Tesouro prevê um rombo de R$ 139 bilhões neste ano. Mas está difícil conseguir essa meta, por mais deficitária que seja.
A expansão do PIB no primeiro trimestre é ilusória e o governo Temer tem contribuído para minar as perspectivas de retomada da demanda.
Por Pedro Paulo Zahluth Bastos *
Vargas, JK, os militares e Lula queriam uma economia poderosa. FHC e Temer se esforçaram para apequená-la.
Por Carlos Drummond
Foi o controle exercido pelos bancos sobre orçamento público e o das famílias que provocou crise do lulismo e espiral do golpe.
Por Ladislau Dowbor*
Durante a realização do 22º Enep, de 30 de maio a 2 de junho, a Assembleia da Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP) aprovou a “Carta de Campinas”, que indica uma grave deterioração do cenário econômico e político do país durante o governo de Michel Temer.
Com a instabilidade causada pelo governo Michel Temer – e as consequentes dúvidas sobre sua continuidade –, analistas já projetam que 2017 pode ser mais um ano de queda da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), medida de investimentos no país. De 2013 para cá, o indicador recuou 29,8%, o pior resultado desde 1996, quando se iniciou a série histórica. O ministro da Fazenda, contudo, ignora a realidade e continua repetindo que os investimentos vão crescer este ano.
A fala do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante o Fórum Econômico América Latina e Caribe, em Paris, foi interrompida nesta sexta (09), por gritos de “golpista” vindos de uma mulher que levantou-se de uma cadeira do auditório.
Em texto para discussão do Instituto de Economia da Unicamp – “A política social e os limites do experimento desenvolvimentista (2003-2014)” -, André Calixtre e Eduardo Fagnani dividem os anos 1990 até 2014 no Brasil em cinco períodos: contrarreforma truncada (1990-94); retomada da contrarreforma liberalizante (1995-2002); continuísmo econômico e ambiguidades na proteção social (2003-06); crescimento e inclusão social (2007-10); e recrudescimento das tensões (2011-14).