O Painel, coluna do jornal Folha de S. Paulo, diz que para Paulo Nogueira Batista Jr., o debate econômico brasileiro está muito atrasado em relação ao internacional.
Em 2016, às vésperas do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, um dos principais empresários do País declarou que, “encerrado esse capítulo e iniciado o novo ciclo, o Brasil vai ‘bombar’ de novo”. Para o arrogante presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, a mera saída do PT do governo já atrairia investimentos da iniciativa privada: “Seria instantâneo”, disse ele à BBC. Nada disso, porém, ocorreu: os investimentos não voltaram, a economia estagnou e a indústria nacional não para de regredir.
Diagníostico negativo se suetnta na produção industrial em queda.
A produção da indústria nacional recuou 0,2% em maio, na comparação com abril, conforme a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta terça-feira (2) pelo IBGE. O setor industrial acumula queda de 0,7% nos primeiros cinco meses de 2019 – o que sinaliza um ciclo recessivo sob o governo Jair Bolsonaro (PSL).
A entrevista foi concedida aos jornalistas Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena: Visite o site: https://tutameia.jor.br Economia, política, cultura, saúde e esporte.
Se o efeito das reformas é duvidoso ou pequeno, de onde poderia vir o estímulo para o crescimento? Recuperações espontâneas ou automáticas são raras. As recuperações são quase sempre induzidas.
Paulo Nogueira Batista Jr. – Jornal GGN
Em entrevista ao Jornal de Negócios, de Portugal, um influente veículo especializado em economia, Renildo Souza, professor da Universidade Federal da Bahia, militante destacado do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), falou sobre a conjuntura brasileira.
No dia em que foram encontrados 39 quilos de cocaína à bordo do avião presidencial – um fato absolutamente grave e inédito, na história brasileira e mundial, blindado, até o momento, por manifestações evasivas e periféricas, o ministro Paulo Guedes diz com todas as letras que o “Congresso é uma fábrica de corrupção”.
Por Marco Antonio Campanella*
Sob as incertezas do governo Bolsonaro e o receituário libera do ministro Paulo Guedes, a economia brasileira parou. O diagnóstico não é (apenas) da oposição – mas, sim, do Banco Central (BC), que divulgou nesta quinta-feira (27) o Relatório de Inflação de junho. Segundo o órgão, a projeção de crescimento do PIB para 2019 despencou de 2% para 0,8%. E o índice pode ser ainda menor, haja vista a falta de “sinais nítidos de recuperação” no segundo trimestre.
No final do século 19, nos primeiros anos da jovem República, Campos Sales assumiu a Presidência da República e foi um dos principais responsáveis por consolidar os interesses da oligarquia rural de então, força econômica predominante naquele período de nossa história.
O sr. Mansueto Almeida, então secretário de Acompanhamento Econômico do também então Ministério da Fazenda do (des)governo Temer, chefiado à época por outro banqueiro, Henrique Meirelles, numa entrevista em meados de 2016, afirmou, com todas as letras que “não existe vaca sagrada em termos de política pública. Qualquer política pública tem que olhar custo, financiamento e ver se aquele custo se justifica pelo benefício”.
A manifestação bolsonarista de 26 de maio foi marcada muito mais pela estridência do que pela expressividade.