Apesar de ter renda média e indústria sofisticada, o Brasil só consegue ganhar da Argentina.
Por Carlos Drummond
Em meio à instabilidade política e crise econômica, Brasil não cumprirá a chamada regra de ouro no ano que vem, apontam economistas.
“Estão permitindo a captura do patrimônio público através da venda de tudo o que o Brasil tiver, na área do petróleo, da energia elétrica. Agora querem vender a Eletrobrás, uma coisa impensável. É uma violência. Tudo que é contra o interesse nacional é uma violência”, diz o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira em entrevista ao Tutaméia.
O baixo crescimento do PIB e projeções frustradas não têm impedido que analistas do mercado e a mídia continuem a reverenciar a equipe formada por Meirelles e Ilan Goldfajn.
Por Emilio Chernavsky*
Tal como lá, precisaremos reestatizar a Vale e a Companhia Siderúrgica Nacional, manter a Eletrobras, retomar a política de conteúdo local da Petrobras e seu controle sobre o Pré-Sal, abrir dois novos BNDES, outro Banco do Brasil e outra Caixa, impor controle de capitais, e fazer a reforma agrária mais radical que o mundo já viu.
Por Isabela Nogueira e Eduardo Costa Pinto
Enquanto, no Brasil, Michel Temer se prepara para entregar de bandeja a Embraer para os norte-americanos, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vem tomando decisões econômicas cada vez mais voltadas para o protecionismo de seu país. Na noite desta segunda, ele anunciou que irá barrar a compra da empresa de comunicação Qualcomm pela fabricante asiática Broadcom.
Em 1967, os tumultos entraram em erupção em cidades dos Estados Unidos, de Newark, Nova Jersey, para Detroit e Minneapolis no Centro-Oeste – dois anos depois que a violência entrou em erupção no bairro de Watts de Los Angeles. Em resposta, o presidente Lyndon B. Johnson nomeou uma comissão, liderada pelo governador de Illinois, Otto Kerner, para investigar as causas e propor medidas para abordá-las.
Por Joseph Stiglitz*
Temer joga fora a soberania e o protagonismo do país, fundados em novas bases desde o início dos anos 2000. Por outro lado, pode reacender o espírito rebelde que deu fim à República Velha.
Por Marcio Pochmann*
Desemprego e trabalho precário jogam 61 milhões de pessoas na inadimplência. Elas estão proibidas de parcelar compras e fazer empréstimos.
Com desemprego superando a marca de 12 milhões, especialistas explicam que o baixo crescimento do PIB é uma ilusão.
Por Pedro Rafael Vilela
Os cortes no Orçamento realizados desde 2015, mas muito aprofundados na gestão Michel Temer, atingiram em especial as mulheres. Em condição de maior vulnerabilidade que os homens, elas são as mais afetadas com a redução de verbas para políticas públicas em qualquer área. Além disso, as ações específicas para a promoção da autonomia e o combate à violência contra a mulher foram praticamente aniquiladas. De 2014 para 2017, a tesoura da austeridade retirou 62,87% dos recursos destinos a elas.