As medidas econômicas tão festejadas pelo atual governo – além de não terem consigo uma retomada sustentada da atividade – não têm aprovação popular. É o que mostra pesquisa Ibope encomendada pelo próprio Planalto e divulgada nesta sexta (2) pela Folha de S.Paulo. Segundo o levantamento, 82% desaprovam a atual política de juros, 69% não avaliam bem a condução das medidas para o controle da inflação e 74% não aprovam as ações para combater o desemprego.
No Brasil, historicamente o poder de noticiar esteve concentrado na mão de algumas famílias. Até aí, sem grandes novidades. Mas, o que poucos sabem, é que os barões da mídia também são grandes empresários de outros setores da economia. Um vídeo feito pelo Le Monde Diplomatique Brasil denuncia os interesses econômicos da grande mídia.
Depois do artigo “As criptomoedas e os crimes contra a economia popular”, decidi estudar com mais afinco o fenômeno, inclusive consultando artigos sugeridos por vocês. Fui até as fontes mais sérias. A conclusão é a mesma.
Por Luis Nassif
Os dados do Censo da Educação Básica de 2017, divulgados pelo Ministério da Educação nesta quarta-feira (31), mostram que houve uma estagnação das matrículas do ensino médio. Segundo a presidenta da Apeoesp, o sindicato dos professores da rede estadual paulista, Maria Izabel de Azevedo Noronha, a Bebel, a necessidade de trabalhar é um dos motivos dessa evasão, além da estrutura ultrapassada das escolas.
Resignado com o baixo crescimento, o Brasil deve recompor o Estado e aprender com os desenvolvidos.
Por Carlos Drummond
Sem conseguir apoio para aprovar a Reforma da Previdência, Michel Temer tem feito apelos a representantes do sistema financeiro e do empresariado para que se engajem na caça por votos. Afinal, o mercado é o principal interessado nas mudanças. Espera aumentar sua rentabilidade, seja com a abertura de espaço para a previdência privada, com a gestão de fundos complementares ou mesmo garantindo que recursos públicos sejam reservados para o pagamento da dívida.
O Ibovespa, indicador da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou a semana passada com um novo recorde: pela primeira vez na história, ultrapassou o patamar dos 85 mil pontos.
O “mercado”, basicamente o agrupamento dos ricos nas sociedades, cansou da brincadeira de democracia do século XX. Mais e mais seus representantes deixam claro que a presença dos pobres na cena política é inadmissível e acenam com o retorno à plutocracia –o governo exclusivamente dos ricos. É a “quase ditadura”, na definição do filósofo Giorgio Agamben.
Por Mauro Lopes
Em nota divulgada neste sábado (27), o Conselho Federal de Economia (Cofecon) critica a atual busca de crescimento econômico acompanhado de piora nos indicadores sociais. A entidade afirma que há uma enorme pressão do mercado sobre a arena política e institucional no Brasil. “Não pode o interesse econômico de investidores e especuladores substituir a vontade de 208 milhões de brasileiros”, diz o texto. Para o Cofecon, o mercado quer criminalizar a política para impor sua agenda de reformas.
O filósofo Bifo Berardi adverte que se trata de uma fraude, pois não explica coisa nenhuma.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo
Não se sabe de onde brota a confiança no crescimento da economia de quem almeja a posição de candidato governista.
Por Ricardo Carneiro*
Completamente desligado da economia real – essa que de fato tem impacto na vida das pessoas –, o mercado financeiro está em festa, nesta quarta (24), dia do julgamento do ex-presidente Lula. A mídia anuncia com destaque que o dólar caiu e a bolsa subiu. Uma condenação de Lula, afinal, facilita os planos de manter o país na rota atual, em que o Orçamento público e as políticas governamentais servem a poucos rentistas e a interesses estrangeiros, não ao povo brasileiro.
Por Joana Rozowykwiat