Para a chamada Escola Sem Partido, é preciso escrever sobre os atrasos que virão para o ensino e o pensamento brasileiro. Na medida de minhas possibilidades, chamo atenção para alguns desastres anunciados.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou uma série de propostas para a educação brasileira que podem acabar com a escola, com os professores e com a merenda e, ainda, restringir o debate nas salas de aula, afetando a qualidade da formação dos jovens brasileiros.
Por Tatiana Melim
A comissão especial que analisa o Escola sem partido volta a discutir o projeto de lei nesta quarta-feira (7), às 14 horas, na Câmara dos Deputados. A discussão e posterior votação entrou na pauta de quarta-feira (31), mas a oposição conseguiu o adiamento.
Por Marcos Ruy, do Portal CTB
Em mais um achatamento, Jair Bolsonaro (PSL) agora pretende retirar o ensino superior do Ministério da Educação e juntar ao de Ciência e Tecnologia, sob o comando do novo ministro da pasta, o astronauta Marcos Pontes. Essa mudança irá esvaziar o orçamento da pasta, já que o ensino superior representou 64% do gasto primário em educação em 2017.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara aprovou, nesta quarta-feira (31), a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 391/17, que acrescenta, na distribuição de recursos da União provenientes da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 1% ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a ser entregue no mês de setembro de cada ano.
Teve início na tarde desta terça-feira (30), a reunião da Diretoria Executiva da Contee, que será encerrada nesta quarta. A pauta do dia foi o debate da situação nacional após as eleições gerais e o segundo turno.
Por Carlos Pompe*
Especialistas e até o ministro da Educação criticaram a atitude da deputada estadual eleita de Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo, do PSL. A deputada incitou alunos a filmarem seus professores em sala de aula e denunciassem condutas consideradas por ela como “ideológicas”.
Ensino à distância para crianças, “voucher” da mensalidade nas universidades e privatização do ensino são as propostas de Bolsonaro, mas não para melhorar a educação no país e sim para beneficiar membros do seu próximo governo. O primeiro beneficiado essas mudanças será seu assessor econômico, Paulo Guedes, que é dono da Bozano Investimentos, investidora de oito empresas de educação e depois o ‘conselheiro’ de Bolsonaro, Stavros Xanthopoylos, que é o manda-chuva do ensino a distância.
O Ministério Público de Santa Catarina vai investigar a conduta da deputada estadual eleita Ana Caroline Campagnolo (PSL), que divulgou nas redes sociais um comunicado pedindo que estudantes catarineneses gravem e denunciem manifestações político-partidárias contrárias ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), que representa mais de 1 milhão de professores e técnicos administrativos que atuam no setor privado de educação em todo o Brasil, manifesta seu repúdio à deputada estadual eleita em Santa Catarina Ana Caroline Campagnolo (PSL).
O ex-ministro da Educação, Aloizio Mercadante, repudiou as operações de agentes de Estado em universidades públicas por supostas propagandas eleitorais. De acordo com o ex-ministro, além de serem inaceitáveis, os casos de censura em universidades públicas brasileiras são característicos dos "estados de exceção a perseguição à autonomia universitária", disse em nota.
Educadores e especialistas têm se posicionado contra diversas propostas do presidenciável jair Bolsonaro (PSL) para a área da educação. São duramente criticados o ensino à distância desde o fundamental, que vai na contramão dos melhores sistemas de ensino do mundo, e o programa Escola Sem Partido.