A lógica escravista da reforma trabalhista deixou empresários à vontade para praticar às vésperas das eleições presidenciais um novo voto de cabresto. Essa prática foi largamente utilizada nos fins do século XIX por donos de terras que obrigavam escravos, ex-escravos e trabalhadores a votarem nos candidatos escolhidos pelo patrão. Nesta semana, empresários eleitores do candidato Jair Bolsonaro (PSL) foram denunciados e punidos pela Justiça do Trabalho.
Por Railídia Carvalho
Uma pesquisa realizada pelo Comando Nacional dos Bancários, com mais de 35 mil trabalhadores da categoria, revelou que 79% não votarão em deputados e senadores que aprovaram a "reforma" trabalhista.
O destino do Brasil, por muitos anos, estará sendo decidido nas eleições que se aproximam. Muitíssimos eleitores, no entanto, desinformados sobre os reais interesses que estão em jogo, correm o risco de fazer escolhas sem conhecerem suficientemente e analisarem criticamente os candidatos, seus partidos, quem os financia e seus projetos.
Por Dom Reginaldo Andrietta*, no site da CNBB
A polarização política da última semana das eleições provoca intensa movimentação do eleitorado em uma clara antecipação do segundo turno.
Por Davidson Magalhães*
As pesquisas de intenção de voto divulgadas desde segunda-feira – que se estenderão até a véspera das eleições –, os números e a percepção da disputa, que os grandes meios de comunicação e os robôs nas redes fabricam a partir deles, tentarão criar na opinião pública a falsa imagem de que se forma uma torrente que poderá levar Bolsonaro a obter uma grande vantagem no primeiro turno ou mesmo de já vencer o pleito.
Reitores e ex-reitores de universidades federais de todas as regiões do país lançaram carta de apoio a candidatura de Fernando Haddad e Manuela d'Ávila, da coligação O Povo Feliz de Novo (PT-PCdoB).
O Brasil se encaminha para mais uma decisão histórica. Está entre dois veios, o progressista e o conservador, que ao longo da história demarcou nitidamente os universos do povo e da elite. Para essas eleições, dos programas da direita o que tem mais projeção é o de Bolsonaro. É o mais nefasto, de viés abertamente fascista.
Por Osvaldo Bertolino
Nesta sexta-feira (5) completam-se 30 anos da promulgação da Constituição Federal, apelidada de Cidadã. Sindicalistas ouvidos pelo Portal Vermelho lamentam o cenário de ataques à lei e que tem no candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) um dos principais algozes. Segundo os dirigentes, direito à saúde, educação, ao trabalho e à vida estão sob ameaça. Para eles, Bolsonaro vai aprofundar as violações iniciadas por Michel Temer contra a Constituição
Por Railídia Carvalho
Na última semana, ganhou as redes sociais vídeo em que o empresário das lojas Havan, Luciano Hang, obriga os trabalhadores a votarem no candidato à presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro. O empresário ameaça os empregos com o fechamento de lojas em caso de outro resultado eleitoral. Nesta quarta-feira (3), o Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina decidiu que Hang deve se abster de pressionar os empregados. Clique AQUI para ler a sentença.
Por Railídia Carvalho
Manuela d’Ávila (PCdoB), candidata à vice na chapa encabeçada por Fernando Haddad (PT), alertou que nesta reta final de campanha a turma do Bolsonaro está divulgando notícias falsas com o intuito de difamar os candidatos da chapa PT-PCdoB. “Eles partiram para a baixaria porque sabem que vamos vencer as eleições”, afirmou Manuela, em vídeo publicado nas suas redes sociais nesta quarta-feira (3).
A poucos dias de o povo ir às urnas para escolher o projeto oferecido ao país para os próximos quatro anos, a estratégia para manter Fernando Haddad na disputa do segundo turno das eleições presidenciais continua a mesma: mostrar o legado deixado durante os governos do PT e convocar a militância para manter a mobilização nas ruas. Isto é o que pensa e deseja Lula, que enviou o recado por meio do deputado federal Wadih Damous (RJ) nesta quarta-feira (3), após visita ao ex-presidente em Curitiba.
Sempre afiado, o candidato Ciro Gomes (PDT) ironizou a decisão do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) de não ir ao debate entre os presidenciáveis marcado para esta quinta-feira (4), na Rede Globo.