O ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), lidera todos os cenários em que seu nome aparece na pesquisa Datafolha para a sucessão do governo de Minas Gerais. As intenções de voto de Costa variam de 31% a 37% — este último resultado atingido no cenário em que não há nenhum petista disputando o governo. Nesse caso, o atual vice-governador e candidato do tucano Aécio Neves, Antonio Anastasia (PSDB), fica com 13%. A taxa dos que não souberam dizer o seu candidato ficou em 26%.
O governador Sérgio Cabral (PMDB) lidera pesquisa Datafolha sobre a sucessão estadual no Rio, com índices entre 36% e 39% dos votos, abrindo uma vantagem de 13 a 15 pontos sobre o segundo colocado, dependendo da lista de concorrentes. O principal adversário de Cabral é um ex-aliado — o ex-governador Anthony Garotinho (PR), que tem entre 23% e 24% das intenções de voto.
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, cresceu seis pontos percentuais e já atingiu 23% das intenções de voto para a Presidência da República. Segundo pesquisa do Datafolha divulgada neste sábado (19), os novos números indicam que Dilma consolidou o segundo lugar na disputa, credenciando ainda mais sua candidatura. A eleição presidencial está marcada para 3 de outubro de 2010.
Foi praticamente inútil a entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em defesa da chapa puro-sangue do PSDB nas eleições presidenciais de 2010. Ao jornal O Estado de S. Paulo, FHC declarou que uma chapa encabeçada pelos governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) refletia o “'sentimento nacional”. Mas o próprio presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), admitiu nesta sexta-feira, no Recife, que essa possibilidade é “extremamente difícil”.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Tavares (PSB), reafirmou hoje (quinta-feira, 17) a disposição do seu partido de caminhar unido ao PCdoB e ao PT em uma ampla e consolidada coligação com vistas à eleição de Flávio Dino ao governo do Estado em 2010. A afirmação foi feita durante a visita do presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, à Assembleia.
A saída antecipada do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), da corrida presidencial fortalece a entrada do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) na disputa pelo Palácio do Planalto e alça o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, recém-filiado ao partido, à condição de provável candidato governo de São Paulo.
A decisão do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), de desistir da disputa presidencial de 2010 surpreendeu o mundo político mais pela antecedência do anúncio do que propriamente pela decisão em si.
por Cláudio Gonzalez
O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), ironizou as declarações dos tucanos de que a aliança somente do PSDB seria imbatível em 2010 e afirmou que a saída de Aécio da disputa abre espaço para a candidata do PT, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do País.
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, até então postulante à vaga de candidato presidencial pelo PSDB em 2010 desistiu da disputa. Ele próprio pediu a assessores que jornalistas amigos espalhassem a notícia. Aécio deve disputar o Senado e assim deixa o caminho livre para que o governador de São Paulo, José Serra, seja novamente o candidato da direita no pleito presidencial. Serra já foi candidato em 2002, quando foi derrotado pelo presidente Lula.
O papel do Brasil de liderança entre os países em desenvolvimento, a reunião das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, o combate à pobreza, e a sucessão presidencial de 2010 foram alguns pontos da entrevista exclusiva, concedida por escrito, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos jornais Politiken (Dinamarca) e Dagbladet (Noruega), publicada nesta quinta-feira (17/12).
O presidente da Venezuela, Hugo Chavez, afirmou, nesta quarta-feira (16), que está na torcida para que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff seja candidata à presidência do Brasil. A revelação foi feita durante uma conversa que o presidente venezuelano manteve com a deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), logo após fazer o seu discurso na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhague, na Dinamarca.
O senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, esquiva-se da polêmica sobre uma eventual lista de três nomes preparada pelo seu partido para a ministra Dilma Rousseff escolher seu vice na candidatura presidencial. Prefere adiar essa discussão.