Articulista do jornal O Estado de São Paulo analisa derrotas de José Sarney no Amapá e no Maranhão em 2012
Recebo telefonema de amiga que fiz nesta página ao longo dos anos. De lá das Minas Gerais, ela, vez por outra, demonstra acreditar na opinião deste seu criado e vem saber dele que rumo tomará a política após o processo eleitoral e o julgamento do mensalão.
Por Eduardo Guimarães, em seu blog*
Via twitter, o presidente da Embratur frisa que a vitória das oposições acontecerá com espírito democrático, baseado em novo conteúdo político
Comunista representa mudança em relação ao grupo Sarney e também está à frente nas pesquisas para a prefeitura
Em entrevista ao Portal Vermelho, Márcio Jerry afirma que PCdoB nacional é solidário às decisões e articulações maranhenses.
É mais que evidente o racha da cúpula do tucanato quando o que está em jogo é o poder – dentro e fora da sigla. Além das disputas internas para o comando da legenda, as perspectivas eleitorais de 2012 e 2014 também são fonte de grande desentendimento entre os caciques da direita conservadora e neoliberal brasileira.
Depois do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o ex-governador Alberto Goldman saiu em defesa de uma coligação com o PSD na disputa pela Prefeitura de São Paulo em 2012. Em entrevista ao Valor, Aloysio defendeu a aliança entre PSDB e o partido criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, no ano que vem.
Em entrevista ao jornal conservador O Estado de S. Paulo, neste domingo (9), o senador tucano Aécio Neves declarou com todas as letras e em tom arrogante que é candidato pelas forças reacionárias e neoliberais do país, por meio da legenda do PSDB, à Presidência da República em 2014. "Se esta for a vontade do partido, eu estarei pronto para disputar com qualquer candidato do campo do PT, seja Lula ou Dilma. Serão eleições com perfis diferentes e eu não temo nenhuma das duas [candidaturas]".
A um ano das eleições municipais de 2012, a movimentação do cenário político em duas das principais capitais brasileiras se configura bastante agitada e incerta. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, os anúncios de possíveis alianças políticas envolvem forças rivais e planos para a disputa do governo estadual, em 2014.
Com o PT e seu principal cabo eleitoral, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já em campo para garantir um bom desempenho nas eleições de 2012, o PSDB decidiu correr atrás do prejuízo. Diagnosticados os principais problemas do partido, nas pesquisas do cientista político Antonio Lavareda, os tucanos pretendem arregaçar as mangas, pois concluíram que o desempenho em 2012 será fundamental, mais do que em outras vezes, para que a legenda se mantenha como alternativa de poder em 2014.
O ex-ministro Nélson Jobim, naquela megalomania que não cabe em seu 1,90 metro de altura, não fez por menos. A sua assessora informal, analista de aeronáutica e especialista em política civil, militar e eclesiástica, Eliane Cantanhêde, manda avisar, hoje, através da Folha de S. Paulo, que ele quer ser o candidato a presidente da oposição. Quer dizer, até faz por menos e consideraria uma proposta para ser vice.
Por Brizola Neto, em seu blog