Nesta quarta-feira (1º de agosto), os deputados e senadores voltaram do recesso parlamentar e os urbanitários estão prontos para travar uma batalha a fim de impedir que duas proposituras que dizem respeito, diretamente, à categoria sejam aprovadas pelo Congresso.
Em um cenário de eleições e indefinições sobre coligação e alianças partidárias o Congresso Nacional deve retomar as atividades nesta semana. Na Câmara, a discussão sobre a venda da Embraer será feita em Comissão Geral. No Senado está previsto debate acalorado sobre a privatização da Eletrobras e instalação de cinco Comissões Parlamentares de Inquérito.
O início do governo Temer inaugurou um novo regime no Brasil, baseado na aplicação radical das teses neoliberais. A privatização, a desregulamentação e a retirada de direitos voltaram a ser a tônica das ações do governo.
Representantes dos empregados da Eletrobras e dos eletricitários piauienses consideram que a privatização da Companhia de Energia do Piauí (Cepisa) realizada nesta quinta-feira (26) vai resultar na demissão de trabalhadores e na precarização dos serviços de fornecimento de energia em áreas rurais e ribeirinhas afastadas dos principais centros de consumo.
Esta quinta-feira (26/7) é um dia triste para a categoria dos eletricitários, para os trabalhadores da Eletrobras e para a soberania do Brasil. Em leilão realizado na Bovespa, a empresa Equatorial Energia arrematou a distribuidora Eletrobras Piauí – Cepisa.
Contra a privatização das distribuidoras de energia dos estados do Alagoas, Acre, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima, cerca de 10 mil trabalhadores, sendo 6.500 funcionários diretos e mais de 4 mil trabalhadores terceirizados estão paralisando suas atividades por 48 horas, nesta quarta (25) e quinta (26).
Cerca de 6.500 eletricitários e eletricitárias e mais de 4 mil trabalhadores terceirizados das distribuidoras de energia dos estados de Alagoas, Acre, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima vão paralisar suas atividades a partir das 6h da manhã do dia 25 deste mês.
Por Rosely Rocha, Especial para CUT
O presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), desembargador André Fontes, suspendeu nesta terça (17) a liminar que impedia o leilão de seis distribuidoras de energia elétrica, subsidiárias da Eletrobras. A liminar foi concedida pela 19ª Vara Federal do Rio de Janeiro, em ação ajuizada pela Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel), cujo mérito ainda será julgado pela primeira instância.
Por Douglas Corrêa
“É um dia de mobilização para chamar a atenção da sociedade contra o desmonte da Eletrobras”, declarou Ikaro Chaves, do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), sobre as manifestações realizadas nesta terça-feira (17) no Piauí, Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre. As distribuidoras da Eletrobras localizadas nestes estados são alvo de um processo de privatização acelerado implementado pelo governo de Michel Temer. Trabalhadores pediram a saída do presidente da empresa, Wilson Pinto.
O leilão de seis distribuidoras da Eletrobras que operam em estados do Norte e Nordeste foi oficialmente suspenso por tempo indeterminado pelo governo de Michel Temer (MDB). A decisão foi publicada nesta segunda-feira (16) no Diário Oficial da União.
Um dia antes de os trabalhadores e trabalhadoras do setor elétrico realizarem em todo o país o Dia Nacional de Luta contra a Privatização do Sistema Eletrobras, com atos e paralisações em vários estados, o governo do golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB/SP) decidiu suspender o leilão de seis distribuidoras que operam em estados no Norte e Nordeste. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (16) no Diário Oficial da União.
Os trabalhadores e trabalhadoras da Eletrobras e suas subsidiárias vão paralisar as atividades por 24 horas, nesta terça-feira (17), em defesa do fortalecimento do setor elétrico estatal e contra a tentativa de privatização das distribuidoras de energia. Além de exigir a saída imediata do presidente da empresa Wilson Pinto, pela sua péssima gestão e, principalmente, pelo fato de trabalhar para desmoralizar a categoria e a holding.