Saldo em julho foi de 47.319 vagas formais, segundo o Caged. Quem entra ganha, em média, 9,2% menos do que quem sai. Parte dos empregos vem do trabalho intermitente ou parcial.
O Maranhão criou em junho 2.807 empregos com carteira assinada, de acordo com dados do Caged, do Ministério do Trabalho. Foi o melhor mês de junho em sete anos para o Estado.
Política de Temer de pôr fim à soberania nacional com as vendas da Braskem, Embraer e estatais ao capital internacional pode deixar dezenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras sem emprego.
Ao divulgar o dado oficial que mede o desempenho do mercado de trabalho formal, o Ministério do Trabalho tem incluído todos os contratos intermitentes – que foram criados com a reforma trabalhista – na estatística. Isso significa que o governo Temer tem inflado dados ao considerar brasileiros que têm contratos intermitentes, mas que não trabalharam e muito menos receberam salários. Duplicidade de cadastro também acontece.
A reforma trabalhista completou 6 meses em maio. Os números do IBGE (Pnad-c) revelam um país com mais desemprego e mais informalidade. E ainda, os trabalhadores estão mais desprotegidos, perderam o acesso à Justiça para reclamar os seus direitos e assistem ao desmonte das suas entidades sindicais.
Por Orlando Silva*
O desalento com o mercado de trabalho – que representa as pessoas que desistiram de procurar emprego – bateu recorde no início do ano. No primeiro trimestre, atingiu 4,1% da força de trabalho, ou 4,6 milhões de pessoas. Significa um aumento de 511 mil no período de um ano. Os dados são da Carta de Conjuntura do Ipea, que mostra ainda uma perda de dinamismo no ritmo de recuperação do emprego, "dando margem a dúvidas quanto ao ritmo e à qualidade dessa recuperação".
A crise econômica em 2014, 2015 e 2016 levou a indústria brasileira ao menor número de empregados desde 2007. No fim de 2016, o setor empregava 7,7 milhões de pessoas – 1,3 milhão a menos que o pico atingido em 2013, quando mais de 9 milhões de pessoas trabalhavam nas indústrias do país.
Não deveria o Cade vetar operações que causam prejuízo à concorrência? Não o faz graças à figura das 'eficiências econômicas'.
Por Rafael de Araújo Gomes*
O Fórum das Centrais Sindicais entregou, na tarde desta quarta-feira (20), a agenda prioritária da classe trabalhadora aos presidentes do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE) e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Por Iberê Lopes*
Apesar da propaganda oficial, estoque de empregos com carteira assinada é menor do que o de maio de 2016, quando Dilma foi afastada. E contratados seguem ganhando menos que demitidos.
Durante fórum em São Paulo, nesta segunda-feira (21), especialistas debateram os desafios impostos aos trabalhadores pela adoção irrestrita, por parte dos setores patronais, da chamada Revolução Industrial 4.0 – cujo objetivo é automatizar de forma total as fábricas, o que tem como resultado a redução de postos de trabalho.
Na segunda-feira (14), durante cerimônia para celebrar o que chamou de "grandes feitos" de seu governo em dois anos, Michel Temer enalteceu a reforma trabalhista chamando de conquista dos trabalhadores e disse que o emprego estava de volta. Mas a realidade desmontou a farsa de Temer. Dados de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que falta trabalho para 27,7 milhões de brasileiros.