O engenheiro Ozires Silva, um dos criadores da Embraer, fez a palestra magna no Seminário “Tecnologia, inovação e soberania”, promovido pelo Sindicato dos Engenheiros do RS. Na ocasião, narrou a trajetória da indústria aeronáutica brasileira, falou sobre desenvolvimento tecnológico como fator de consolidação da soberania nacional e sobre a crise na engenharia. Para ele, deve-se punir os indivíduos que cometem crimes, mas não se deve destruir as empresas ajudam o desenvolvimento do país.
Em artigo publicado no site do Clube de Engenharia, o presidente da entidade, Pedro Celestino, manifesta preocupação com as medidas do governo de Michel Temer que, segundo ele, comprometem a soberania nacional.
Comunicado do Banco Central publicado nesta sexta-feira detalha os procedimentos para modificar item relevante da política operacional do BNDES, a taxa de juros de longo prazo (TJLP) aplicada aos contratos prioritários. É um golpe mortal na atuação do órgão que promove, há mais de sessenta anos, o desenvolvimento brasileiro.
Estudantes, profissionais de engenharia e docentes lotaram o Auditório Nascente da Escola de Engenharia da UFRGS, na noite da quarta-feira (22), para ouvir o subprocurador da República Eugênio Aragão, que esteve em Porto Alegre para falar sobre as consequências da Operação Lava Jato para o setor de infraestrutura no país.
Por Gregório Mascarenhas, do Sul21
Pedro Celestino é engenheiro civil, especialista em transportes, e comanda há mais de 40 anos uma empresa de engenharia consultiva. Por anos, foi presidente do conselho da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra 60 aeroportos. Hoje é presidente do Clube de Engenharia, instituição às vésperas de completar 135 anos de existência.
O Clube de Engenharia, ao longo dos seus 136 anos, contribuiu permanentemente para o desenvolvimento do município do Rio de Janeiro, do Estado e do País. No Império, no Distrito Federal, como capital da Guanabara e capital do Estado do Rio, a ação do Clube de Engenharia foi, é, e será a de formulador de propostas de desenvolvimento econômico, político e social.
Por Clube de Engenharia
Engenheiros podem “virar suco”, uma cena que imaginávamos não repetir desde o final da década de 90. Ainda, hoje, lembramos dos noticiários mostrando engenheiros desempregados, vendendo cachorro quente nas ruas e exercendo outro ofício para sobreviver. No ano de 2016 até outubro, no Brasil, foram desligados 39.069 engenheiros e admitidos 24.253. Em 2015, foram admitidos 35.890 e 54.731 engenheiros demitidos.
Por Clóvis Nascimento*
Engenheiros podem “virar suco”, uma cena que imaginávamos não repetir desde o final da década de 90. Ainda, hoje, lembramos dos noticiários mostrando engenheiros desempregados, vendendo cachorro quente nas ruas e exercendo outro ofício para sobreviver. No ano de 2016 até outubro, no Brasil, foram desligados 39.069 engenheiros e admitidos 24.253. Em 2015, foram admitidos 35.890 e 54.731 engenheiros demitidos.
Por Clóvis Nascimento*
O número de desligamentos de engenheiros diminuiu no ano de 2016, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged/MTE). No entanto, mesmo com a diminuição do número de desligamentos, a perda de postos de trabalho aumentou.
A necessidade de enfrentar a desindustrialização precoce que assola o Brasil, o que implica mudanças nas diretrizes macroeconômicas e a implantação de uma correta e efetiva política industrial, vem sendo afirmada há tempos pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE).
Por Murilo Pinheiro*
O número de desligamentos de engenheiros diminuiu no ano de 2016, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged/MTE). No entanto, mesmo com a diminuição do número de desligamentos, a perda de postos de trabalho aumentou.
Em nota, o Clube de Engenharia denuncia que a irresponsabilidade dos escândalos patrocinados pela Operação Lava Jato determinou o “maior pico de crise da história da engenharia nacional”. Com mais de 135 anos de história, a fundação alerta que “o momento é grave”. Houve um desmanche sem precedentes e o momento é de construir uma “grande aliança”, de engenheiros, trabalhadores em geral, empresas compromissadas com a geração de emprego e o movimento sindical.