"Trump demonstrou como combinar políticas econômicas regressivas com uma imagem populista, atacando minorias e elites".
Por Andrew Gawthorpe*
Um resumo diário das principais notícias internacionais
O Bureau of Economic Analisys (BEA) divulgou a primeira estimativa do PIB do 2º trimestre em 2,1%, depois do 1º trimestre de 3,1%.
A nossa antiga tendência a mimetizar americanos e europeus está se fazendo sentir outra vez, agora com consequências deploráveis e verdadeiramente dramáticas.
Não vai ser fácil para os americanos partilharem a liderança monetária com os asiáticos
Luiz Gonzaga Belluzzo*
O nepotismo exacerbado do Bolsonaro indicando seu filho Eduardo, o 03, para embaixador em Washington, é um problema grave, acentuado pelo enorme despreparo do 03 para o cargo. Mas a rumorosa indicação é um projeto da ultradireita americana para garantir a submissão da América do Sul aos desígnios do seu país, reduzindo esse subcontinente ao que foi em tempos passados, um quintal dos Estados Unidos.
Por Haroldo Lima*
Durante a Guerra Irã-Iraque, na década de 1980, a República Islâmica do Irã empregou o slogan “Karbala, Karbala, estamos chegando” (كربلا كربلا ما دارييم مياييم) para “defender o valor do Islã”. Na Síria, o grito de guerra “Zaynab não será sequestrada duas vezes” ajudou a mobilizar aliados xiitas e reuniu milhares de homens para combater a sunita-takfiri al-Qaeda e o Estado Islâmico (Isis).
Por Elijah J. Magnier | Tradução: Gabriel Deslandes (Opera)
Uma derrota no Senado, com a indicação do filho à embaixada brasileira nos Estados Unidos, representaria importante choque de realidade a Jair Bolsonaro, cujos seguidores menos radicais se mostram silenciosos ou até contrários à indicação, dado o nepotismo flagrante. Referendar a escolha é reforçar a imagem de uma república que o presidente teima em construir: de hambúrguer, bananas e laranjas.
Por Cristian Klein
Enquanto os porto-riquenhos lutavam para se recuperar do furacão María (de 2017), o governador Ricardo Rosselló conspirava para esconder o tamanho da devastação e brincava a respeito da morte de rivais políticos, veio público num bate-papo na internet. E o povo porto-riquenho, indignado, exige que deixe o governo.
Por Fernando Tormos-Aponte*
O Irã anunciou nesta segunda-feira (22/07) a prisão de 17 iranianos que trabalhavam como espiões para a CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos. Segundo o governo, alguns deles foram condenados à morte. A CIA teria abordado os iranianos em conferências científicas realizadas na África, Ásia e Europa, ou por meio das redes sociais e da internet, prometendo-lhes dinheiro e vistos ou residência nos EUA, segundo as autoridades iranianas.
O Movimento dos Países Não Alinhados (MNOAL) exigiu neste domingo (21) a suspensão de sanções econômicas unilaterais, em uma declaração aprovada durante a reunião ministerial do bloco em Caracas. O encontro foi marcado por constantes críticas aos Estados Unidos e suas políticas em relação a Venezuela, Cuba, Irã e Síria.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, causou uma polêmica racial neste fim de semana ao publicar mensagens no Twitter nas quais pediu que diversas congressistas de minorias étnicas "regressem aos seus países de origem" a fim de consertar os lugares "falidos e infestados de crime".