Numa entrevista ao DCM, a presidenta da UNE, Marianna Dias, fala sobre o momento que vive o país e as perspectivas de lutas dos estudantes. Para ela, Bolsonaro pretende destruir as conquistas do Brasil
"Se não nos escutam na Câmara, vão nos ouvir nas ruas nesse dia 30".
Que o Brasil vive tempos sombrios todo mundo já sabe, assim como sabe-se também que temos um governo sem projeto para tirar o país da crise, fomentar a economia, criar empregos e melhorar a educação e saúde públicas. Pelo contrário o presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores só falam em destruir.
Por Francisca Rocha*
Reunidos nesta segunda-feira (20) em São Paulo, dirigentes das centrais sindicais decidiram orientar as entidades filiadas a reforçar as manifestações convocadas para o dia 30 em todo o país pela UNE (União Nacional dos Estudantes) em defesa da Educação e contra os cortes de verbas para universidades públicas determinado pelo governo Bolsonaro.
Em nota oficial, a União nacional dos estudantes (UNE),a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional dos Pós-graduandos (ANPG) falam sobre tentativa do Ministério da Educação (MEC) de atacar a autonomia e financiamento do movimento estudantil.
A proibição provocou indignação de estudantes.
A política tem dessas coisas, às vezes um determinado fato tem o condão de catalisar toda uma onda de insatisfação social que vem se sedimentando e transformá-la em movimento de massas. É a "centelha que incendeia a pradaria", diriam os chineses sobre esse tipo de fenômeno.
Por Orlando Silva*
A Euronews diz que foi o primeiro grande protesto nacional contra o presidente brasileiro Jair Bolsonaro. "Milhares de pessoas saíram à rua em pelo menos 222 cidades do Brasil. Professores, estudantes e pais protestam contra os cortes na educaçãoque chegam aos 30 por cento nas despesas de funcionamento das escolas", afirma.
Foi um espetáculo portentoso o que ontem se viu pelas praças e ruas do Brasil. Centenas de milhares de estudantes, professores, trabalhadores em educação e povo em geral desfilaram sua indignação, suas denúncias e sua criatividade em todos os 26 estados da Federação e no Distrito Federal.
Por Haroldo Lima*
No Rio de Janeiro, foram registradas ao longo desta quarta-feira (15) manifestações massivas em reação ao corte de recursos na educação anunciados pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). No final do dia, manifestantes lotaram a Avenida Presidente Vargas e caminharam em direção à Central do Brasil. Todas as faixas da avenida, a principal da capital, foram tomadas por estudantes, professores e funcionários de instituições públicas, além de apoiadores.
Neste 15 de maio, o país teve de volta algo imprescindível: as ruas tomaram a palavra pela boca de uma causa progressista, desenvolvimentista: A defesa das universidades e da Educação pública e gratuita.
Por Adalberto Monteiro*
Cerca de 100 mil pessoas foram às ruas de Salvador, nesta quarta-feira (15), em adesão à Greve Nacional da Educação, marcada após os cortes orçamentários do governo Bolsonaro nos institutos e universidades federais de todo o país. Com percurso da praça do Campo Grande até à da Castro Alves, a passeata da capital baiana já é considerada uma das maiores da história das manifestações populares da cidade.