Há um ano e meio, Steve Bannon prestou atenção no partido de Santiago Abascal para levar à Espanha o trumpismo antieuropeu.
Por Natalia Junquera, do El Pais
Na moda, a aliança entre uma agressiva agenda neoliberal e um fundamentalismo moralista aposta em um discurso chucro. Foi assim que Jair Bolsonaro, equipado com uma verdadeira usina virtual de fake news, emplacou sua mensagem e terminou 2018 eleito presidente do Brasil. Mas atenção: o modus operandi é chucro, mas não é burro.
Salvo os analistas que apoiam Bolsonaro, os demais, de diferentes matizes políticos, convergem para o prognóstico de que o futuro governo Bolsonaro será uma ameaça real à democracia. As divergências se residem na ênfase desse risco e se as instituições da República e da sociedade terão força ou não para dissuadi-lo e contê-lo. Ocorre que autoridades de instituições da República apoiaram a campanha de Bolsonaro e de seu governo serão parte.
Por Adalberto Monteiro*
Evidentemente, a vitória da extrema-direita não se explica apenas pelo êxito de sua estratégia. É preciso também investigar quais insuficiências e erros da centro-esquerda concorreram para a sua derrota.
Por Adalberto Monteiro*
O crescimento da extrema-direita, retratado em desempenho eleitoral, número de cadeiras nos parlamentos, conquista de governos de países, apoio e engajamento de base social, inclusive de contingentes da classe trabalhadora, é um fenômeno mundial que passa a ocorrer desde 2007-2008, no início da grande crise mundial do capitalismo.
Por Adalberto Monteiro*
"Se, por um lado, parece que os gilets jaunes são um movimento espontâneo de cidadãos auto-organizados por meio de grupos de whatsapp e outras mídias sociais, de outro lado os partidos de ultra-direita são, de saída, os primeiros a obter algum tipo de vantagem política com o movimento".
Por Rita Coitinho, para o Desacato
Na Alemanha, o grupo de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD) aumentou o número de representantes no Parlamento alemão desde setembro de 2016.
Por Leonardo Fernandes
O livro "O ódio como política – A reinvenção das direitas no Brasil (Ed Boitempo)", organizado pela professora de relações internacionais da Universidade Federal de São Paulo, Esther Solano, e que acaba de ser lançado, tem como objetivo apresentar um panorama diversificado sobre a consolidação da direita pós-ditadura no Brasil.
No dia 4 de agosto deste ano, o deputado federal Eduardo Bolsonaro tuitou uma foto feita em Manhattan com uma mensagem em inglês: “Foi um prazer encontrar Steve Bannon, estrategista da campanha presidencial de Donald Trump. Tivemos uma boa conversa e compartilhamos da mesma visão de mundo. Ele se disse um entusiasta da campanha de Bolsonaro e estamos em contato para juntar forças, especialmente contra o marxismo cultural”.
Para pensar melhor sobre o espírito e a lógica que regeram todo esse vendaval político que vivemos desde 2013, selecionei alguns filmes e uma série que tratam do pensamento, da formação e da atuação da extrema direita.
Por Carolina Maria Ruy*
O político da ala progressista do Partido Democrata dos Estados Unidos, Bernie Sanders, discursou nessa terça-feira (9) sobre a parigosa escalada do autoritarismo no mundo. Para tanto, citou Jair Bolsonaro (PSL) como exemplo, criticando-o
A Suécia vivenciou eleições nesse domingo (9), a primeira após a recepção de centenas de imigrantes no país. O partido de extrema-direita e xenófobo Democratas Suecos (DS) agora é a terceira principal força política do país