O Facebook sofreu um forte abalo no último sábado com a revelação de que as informações de mais de 50 milhões de pessoas foram utilizadas sem o consentimento delas pela empresa americana Cambridge Analytica para fazer propaganda política, especificamente a favor das campanhas de Trump e do Brexit
O conselho de administração da empresa britânica de pesquisas Cambridge Analytica anunciou nesta terça-feira (20) o afastamento de seu presidente executivo, Alexander Nix. A empresa é acusada de ter participado de um esquema de coleta de dados por meio do Facebook e de usá-los em seus serviços para a campanha do presidente dos EUA, Donald Trump. Nix está suspenso de suas funções enquanto a Cambrige realiza uma investigação “independente” sobre o assunto.
A vida não anda fácil para Mark Zuckerberg e sua missão de tornar o Facebook uma plataforma melhor em 2018. No fim de semana, o The New York Times publicou uma matéria cabulosa sobre como a Cambridge Analytica conseguiu acesso aos dados de 50 milhões de usuários da rede social sem pedir permissão. E os resultados já foram sentidos nas ações da companhia, que sofreram uma queda de 4% hoje e agora estão cotadas a 177 dólares.
Por Tiago Alcântara
Decisão do jornal é uma tentativa de se reposicionar na disputa por audiência e credibilidade, e escancara os graves problemas do Facebook no controle, sem transparência, da distribuição de conteúdos.
Por Renata Mielli*
O Facebook encontra-se capturado pelo clássico enigma do ovo e da galinha: o que veio primeiro, as mudanças nas prioridades dentro do news feed ou o engajamento dos usuários que vem se deslocando?
Por Christine Schmidt *
O Facebook mudou a forma de apresentar as postagens na timeline dos internautas. Agora as publicações pessoais têm prioridade em relação aos veículos de comunicação, organizações sociais e empresas. Para aquela rede social, as notícias não são importantes. Mas o leitor do Portal Vermelho poderá receber todas as notícias postadas no Facebook e continuar bem informado. Basta assistir ao vídeo abaixo e seguir as dicas que ele apresenta:
O Facebook anunciou nesta quinta-feira (11) a maior modificação nos conteúdos da sua rede social dos últimos anos. Agora, o feed de notícias de cada usuário dará prioridade às publicações compartilhadas por familiares e amigos, deixando as de marcas, meios de comunicação e famosos em segundo plano.
Sob direção do governo israelense, o Facebook iniciou uma onda de censura a ativistas palestinos que protestam contra a duradoura ocupação ilegal de Israel.
Por Glenn Greenwald
O Facebook atingiu a impressionante marca de 2 bilhões de usuários em todo o planeta. Aproximadamente 25% da população mundial está na plataforma fundada por Mark Zuckerberg. Isso deveria ser motivo de uma séria e profunda reflexão sobre o papel desta plataforma na sociedade hoje.
Por Renata Mielli*, no Mídia Ninja
Se Zuckerberg não se mexer logo, o ódio vai matar o Facebook.
Por John Naughton, do The Observer
Marcação de notícias "falsas" ou contestadas é feita com uma pequena etiqueta vermelha acompanhada da mensagem "contestada" e de um sinal de alerta, que explica quais são as organizações que contestam a veracidade da notícia.
O clima de intolerância que assola o país tem deixado suas marcas nas redes sociais. Intitulada "Antes de Depois da Federal", a página no Facebook expõe diversos internautas em uma espécie de antes e depois, mostrando fotos comparativas e ridicularizando a aparencia fisica das pessoas.