O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirma que o presidente Jair Bolsonaro é “insano” e lidera uma “minoria sectária” que pretende “criar confusão e dividir o país”.
O vice-líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, deputado Márcio Jerry (MA) desmentiu a deputada bolsonarista Joice Hasselmann (PSL-SP), que na manhã desta segunda-feira (22) utilizou uma reportagem de 2017 para atacar o governador Flávio Dino.
Na contramão do governo Bolsonaro (PSL), que defende a redução dos investimentos públicos em educação, o Maranhão tem quebrado recordes em salários de professores, inaugurações de novos prédios e desempenho dos estudantes. Governador desde 2015, Flávio Dino (PCdoB) recebeu a reportagem do Brasil de Fato no Palácio dos Leões, sede do Poder Executivo estadual e prédio histórico da capital São Luís (MA), para debater saídas para a crise que o país atravessa.
Por Vivian Fernandes, no Brasil de Fato
O governador do Maranhão, Flávio Dino, voltou a ser posicionar contra as declarações discriminatórias de Jair Bolsonaro contra o Nordeste. Para ele o Brasil a maioria dos brasileiros que união, paz e justiça social. Dino também lamentou que Bolsonaro tenha reafirmado a agressão contra ele e o governador da Paraíba, ao invés de se desculpar.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, avalia ir à Procuradoria-Geral da República contra Jair Bolsonaro pelo crime de racismo. Durante o café da manhã com jornalistas nesta sexta-feira (20), Bolsonaro criticou Dino e se referiu aos estados da região Nordeste pelo termo "Paraíba", termo considerado pejorativo para se referir a nordestinos fora da região, especialmente no Rio de Janeiro, estado de Bolsonaro.
A agressão de Jair Bolsonaro aos nordestinos, qualificados pejorativamente como “paraíbas”, e ao governador Flávio Dino, “o pior de todos, na opinião do presidente, gerou um onda de protestos e solidariedade. A ex-deputada Manuela d’Ávila que contrapôs o exitoso governo de Dino no Maranhão ao desastre de Bolsonaro em pouco mais de seis meses como mandatário do Brasil. Para Manuela, a situação provoca pesadelo no presidente de extrema-direita.
Aliado do Governo maranhense, Jerry afirmou, ainda, que a declaração mostra o desrespeito do presidente pela democracia.
Antes do início do encontro com correspondentes internacionais nesta sexta-feira (19), Jair Bolsonaro comentou com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que um governador – não fica claro se do Maranhão ou Paraíba – “é pior” e determina “Não tem que ter nada com esse cara". A conversa foi captada pelos microfones, causou grande repercussão e as declarações do presidente foram contestadas pelos governadores Flávio Dino e João Azevedo, bem como por parlamentares e personalidades políticas.
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The Intercept Brasil publicou nesta quarta-feira (17) entrevista com o governador Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão, em que ele defende “união ampla” para enfrentar o autoritarismo de Jair Bolsonaro. Dino também falou sobre o combate à corrupção, bandeira que a esquerda sempre levantou, segundo ele. Mas destaca “nada corrompe mais o Brasil do que a desigualdade, a concentração de renda, poder e conhecimento nas mãos de poucas pessoas”.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), reagiu duramente aos ataques proferidos pelo ministro Sérgio Moro (Justiça) aos meios de comunicação que estão divulgando os vazamentos de suas conversas nada republicanas com o procurador Deltan Dellagnol. A revelação é mais uma prova de que o ex-juiz coordenava ilegal e informalmente a operação Lava Jato.