A presidenta Dilma Rousseff segue seu calendário de viagens denunciando o golpe de Estado que à fastou do poder. Vítima da grande mídia que investe no impeachment e das ações do interino Temer em inviabilizar suas viagens, ela segue para o Piauí nesta sexta-feira (15), onde participará do “Ato em defesa da democracia e dos direitos sociais”. Na ocasião, a presidenta receberá o título de cidadã teresinense e será homenageada com as medalhas “Renascença” e “Heróis do Jenipapo”.
Do ponto de vista formal, a presidenta eleita Dilma Rousseff está sendo submetida a um julgamento. Há espaço para testemunhas de defesa, acusação e, dentro de algumas semanas, os senadores darão seu veredito na comissão especial de impeachment.
O congressista estadunidense Alan Grayson manifestou nesta quarta-feira (13), durante sessão da Câmara dos Representantes, sua "preocupação" em relação à situação política do Brasil. Para ele, o governo interino, liderado pelo vice-presidente no exercício da Presidência, Michel Temer, "mina a democracia" no país através do processo de impeachment contra a presidente brasileira, Dilma Rousseff, e do estabelecimento de políticas opostas àquelas votadas pela maioria da população nas urnas.
Lideranças políticas e dos movimentos sociais de Tocantins gravaram um vídeo nesta segunda-feira (11) fazendo um apelo ao senador do estado Vicentinho Alves (PR) para que ele não vote à favor do processo do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O vídeo também denuncia a retirada de conquistas sociais implementadas pela agenda neoliberal do governo ilegítimo Temer.
Os ataques do governo de Michel Temer à Empresa Brasil de Comunicação (EBC) foram tema de debate na noite desta segunda-feira (11), no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo. Apesar do retrocesso iminente, com o desmonte do sistema público de comunicação brasileiro, Franklin Martins, Tereza Cruvinel e Laurindo Leal Filho apontam: a virulência do golpismo prova a importância da EBC e que outra comunicação é possível.
Não satisfeito em promover um golpe de Estado no país, Michel Temer vem tentando inviabilizar de todas as formas que Dilma Rousseff denuncie o processo de impeachment ilegal que à afastou do poder, negando à presidenta o seu deslocamento feito por aeronaves da FAB.
Depois de ocupar a diretoria executiva do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) por quatro anos, o economista Ricardo Carneiro entregou o seu cargo e despediu-se do posto com fortes críticas ao governo provisório de Michel Temer. Em seu discurso, questionou a legitimidade do interino e o acusou de querer aplicar uma agenda que significa o “desmonte” do Estado de bem-estar social, sem ter o respaldo das urnas.
Após dias de intenso debate, os trabalhadores do Sistema Petrobras eleitos em suas bases para a 6ª Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP), ocorrida entre os dias 7 e 9 de julho, aprovaram um amplo calendário de lutas para barrar o desmonte da empresa e a entrega do Pré-Sal, reflexo das políticas neoliberais do interino Michel Temer.
Nas marchas pelo impeachment de Dilma, muitos "midiotas" carregaram felizes os patinhos amarelos distribuídos gratuitamente – com recursos públicos do Sistema S – pela eterna golpista Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).
Por Altamiro Borges*
A Frente Brasil Popular (FBP) organização que reúne entidades ligadas aos movimentos sociais, lideranças políticas e a sociedade civil organizada, realizará um Encontro das Mulheres com Dilma em Defesa da Democracia, nesta sexta-feira (8), na capital paulista.
Ao receber representantes da Frente Brasil de Juristas pela Democracia, a presidenta eleita Dilma Rousseff disse, nesta terça (5), que está aberta a todas as iniciativas para derrubar “o golpe em curso”, incluindo a realização de plebiscito sobre a antecipação das eleições. Segundo ela, na “guerra” para matar o “parasita”, “todas as propostas do campo democráticas são legítimas”.
Como o Brasil de 2016 será lembrado em 2022, ano do bicentenário da Independência e do centenário da Semana de Arte Moderna? “Como o ano em que houve uma tentativa desastrada de golpe parlamentar”, aposta o compositor e maestro Jorge Antunes, professor da UnB (Universidade de Brasília).