Estudantes e professores da Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, farão, nesta quinta-feira (17), um ato público em defesa da legalidade nos processos da operação Lava Jato.
A presidente da República foi alvo da gravação ilícita de suas conversas telefônicas. O que leva um juiz criminal a jogar às favas os escrúpulos e divulgar interceptações telefônicas sabidamente ilegais, que não podem estar em um processo penal e pela lei devem ser descartadas (art. 157§ 3º, do Código de Processo Penal), deixando patente a inexistência de algum fiapo da imparcialidade que a Constituição lhe impõe?
Por Geraldo Prado*, no Justificando
Tida como uma das mais importantes intelectuais brasileiras da atualidade, a professora de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) Marilena Chauí alertou nesta quarta-feira (16/03) quanto ao perigo das manifestações contrárias ao ex-presidente Lula e à presidenta Dilma que tomaram o país nos últimos dias. Para ela, são movimentos em defesa da “ordem e segurança” e contrários à democracia.
Se havia alguma dúvida sobre o método escolhido pelos adversários do governo para retirar Dilma Rousseff do Palácio do Planalto, onde ela exerce a presidência com base no voto popular, não há mais. Há uma tentativa de golpe em curso no país e ele atingiu um ponto agudo nas últimas horas.
Por Paulo Moreira Leite*, no Brasil 247
Professores de Direito e advogados ouvidos pelo site Consultor Jurídico, o Conjur, são categóricos ao afirmar que o juiz Sérgio Moro divulgou prova ilegal ao tornar públicas as gravações de telefonemas entre a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Depois dos atos convocados pela direita no dominto (13), a grande imprensa e a oposição propaga a tese de que os protestos deram as condições para iniciar o processo de pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, como se tais manifestações, apesar de significativas, representassem a totalidade da população. Mas muito além da espetacularização dos protestos, está a Constituição que não define insatisfação da oposição como fundamento para afastamento do presidente.
Por Dayane Santos
Diferentemente dos patrões, a trabalhadora Maria Angélica Lima, babá da polêmica foto que viralizou nas redes sociais na qual aparece empurrando o carrinho dos gêmeos filhos do banqueiro Cláudio Pracownik (sócio do Brasil Plural e Brasif), disse em entrevista para o jornal Extra que a solução para o país não passa pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Prezado Cláudio Pracownik, li com bastante curiosidade sua resposta às críticas feitas através das redes sociais pela presença da babá de seus filhos ao seu lado e de sua esposa na manifestação de hoje (13), cujo principal tema não é o combate à corrupção, mas o impedimento da presidenta Dilma e a criminalização, mesmo sem provas, do ex-presidente Lula.
Por Gabriel Nascimento
Por meio do Twitter, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que "saída para crise está na Política e não fora dela, no suposto 'grito das ruas'". "Dia 18 também vai ter grito. E aí??", questionou ele.
Como bem apontou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), a oposição tirou “o gênio do fascismo da garrafa e agora não sabe como colocá-lo de volta”, jogando o país numa conflagração. A declaração do governador é reforçada pelo levantamento feito por diversos institutos de pesquisas que apontaram o perfil dos manifestantes presentes no ato realizado na Paulista, neste domingo (13).
A desfaçatez e a truculência da classe dominante não têm limites. Para quem ainda se ilude com o discurso de seus representantes na mídia monopolizada e no parlamento, supostamente contra a corrupção e a favor da democracia, o sequestro de Lula, na última sexta-feira, dia 4 de março, foi um choque de realidade.
Por Rui Falcão*, no site do PT
Após os atos deste domingo (13) convocados por movimentos ligados à direita conservadora, a mídia uniformizou o discurso para dizer que “a megamanifestação” emparedou o governo da presidenta Dilma Rousseff.
Por Dayane Santos