Nota da Secretaria de Administração Penitenciária paulista aponta 41 mil prisões em quatro anos, expondo fracasso de políticas sociais.
Por Diego Sartorato e Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual
O governo de Geraldo Alckmin (PSDB) se mostrou intransigente e reafirmou a intenção de realizar o leilão de 42 imóveis, onde vivem dezenas de famílias, nos bairro do Brooklin e Campo Belo, zona sul da capital paulista.
Um documento apreendido na sede da Alstom, na França, indicam que a empresa distribui propina para obter, em 1998, um contrato de US$ 45,7 milhões (R$ 52 milhões, em valores da época) na gestão de Mário Covas (PSDB) do governo de São Paulo.
A velocidade dos ônibus em São Paulo registou um salto de 45% em 2013 (de 14,2 kms/h para 20,6 kms /h). Três milhões de pessoas ganharam 38 minutos por dia fora das latas de sardinha, que agora pelo menos andam. Embora a maioria ainda desperdice mais de duas horas diárias em deslocamentos pela cidade, é quase uma revolução quando se verifica a curva antecedente.
Por Saul Leblon*, na Carta Maior
Professores da rede pública estadual de São Paulo reuniram-se na última sexta-feira (13) em assembleia na Praça da República, centro da capital, para destacar reivindicações para o próximo ano letivo. Entre as principais medidas, os docentes pedem a implementação da jornada do piso, em cumprimento à Lei federal nº 11.738, que determina que 33% da jornada seja destinada para atividades extra-classe.
A Polícia Federal informou que o cartel dos trens repassou cerca de R$ 19 milhões aos suspeitos de intermediar o pagamento de propina a integrantes do governo de São Paulo. Parte dessa quantia foi parar na conta de um escritório que tinha como sócios ex-dirigentes de primeiro escalão da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) no período de 1999 a 2003, durante os governos dos tucanos Mário Covas e Geraldo Alckmin.
Nos dias 1º e 2 deste mês, dois trens recém-reformados se movimentaram com as portas abertas no Metrô de São Paulo. As falhas ocorreram na Linha 3-Vermelha, que liga a cidade de leste a oeste. As composições com defeito foram recondicionadas há menos de três anos pelo consórcio MTTrens, liderado pela TTrans, empresa envolvida nas denúncias de formação de cartel para burlar a concorrência em editais para modernização da frota e ampliação da malha metroferroviária no estado.
Conselho do Ministério Público avalia qual será o procedimento usado para saber como caso de corrupção no governo paulista foi parar na pasta errada. Juízes pregam cooperação internacional. A investigação do MP tentará esclarecer se houve má-fé em pedido que se perdeu nos meandros do Metrô.
Graças ao conluio entre empresas, ao pagamento de propinas a funcionários públicos e políticos do PSDB e, principalmente, ao trabalho de um lobista, a Alstom conseguiu fechar todos os negócios considerados por ela estratégicos com o governo de São Paulo. De quatro grandes contratos, dois foram combinados entre empresas e deram à multinacional francesa um rendimento de R$ 1,5 bilhão, mais alto do que o esperado.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou medidas para reforçar o combate ao crime organizado. Entre elas, a criação de uma força-tarefa, que atuará de forma integrada para obter informações de inteligência que auxiliem investigações. O grupo será formado por representantes das secretarias da Segurança Pública, da Administração Penitenciária e as polícias Civil e Militar.
A direita sabe cuidar de si mesma. O governador Geraldo Alckmin distribuiu nas últimas semanas quase R$ 4 milhões em assinaturas da Veja, Folha e Estadão. E para quem? Para crianças das escolas públicas de São Paulo. Tudo sem licitação.
Por Miguel do Rosário*, no Tijolaço
O escândalo que envolve a alta cúpula do governo tucano no Estado de São Paulo ganhou, nesta sexta-feira, mais um ingrediente explosivo. Uma carta, datada de 2008, encaminhada por um funcionário da Siemens à matriz, na Alemanha, revela que a formação de cartel e um pesado esquema de corrupção, com o pagamento de propinas a funcionários públicos da confiança de governadores como José Serra e Geraldo Alckmin, não eram exclusivos da área de transportes.