O padre Valdir Silveira, coordenador da Pastoral Carcerária no Brasil, é uma das pessoas que mais conhecem o sistema prisional do país. São anos de escuta aos presos, presas, seus familiares, funcionários e autoridades.
Por Mauro Lopes, no Blog Caminho pra Casa
O ex-secretário nacional de Juventude Bruno Júlio e o deputado federal Major Olímpio (SD-SP), que deram declarações em defesa dos massacres observados nos presídios de Amazonas e Roraima nos últimos dias, serão alvo de ações por incitação à violência. Bruno Júlio, por meio de pedido de investigação contra ele no Ministério Público, pela prática dos crimes de apologia ao crime e incitação ao homicídio.
Na última coluna do ano passado, escrevi sobre a anacrônica visão do ministro da Justiça sobre as questões de segurança pública. Sua pretensão é aumentar o número de prisões por crimes relacionados às drogas e, ao mesmo tempo, deixar de usar os recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) nos presídios para realocá-los em outras áreas de segurança pública.
Por João Filho*, no Intercept Brasil
Uma das principais escolas de arquitetura e urbanismo do Brasil, a FAU, da UFRJ, decidiu não abrir turmas em 2017, em razão do sucateamento das universidades; "Solicitamos mais uma vez todo o empenho da comunidade FAU na diligência e no esforço de finalizarmos o período de 2016 e trabalharmos, em conjunto, para a construção de uma luta de resgate da qualidade de nosso curso e de nossos espaços de aula no próximo período, unidos numa decisão difícil, mas necessária", diz a carta da direção
O massacre dos presos no Amazonas poderia ter sido evitado. Por meio de escutas telefônicas, a Polícia Federal sabia há mais de um ano da intenção da facção criminosa Família do Norte (FDN) de matar “todos os membros” do grupo paulista PCC em presídios de Manaus. As informações constam em um relatório da instituição.
A Caixa Econômica Federal elaborou seu programa de demissão voluntária, que ainda precisa de aval do Ministério do Planejamento e deverá ser lançado no final de janeiro. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, até 10 mil trabalhadores poderão entrar no PDV, que será voltado para empregados que já podem se aposentar mas que continuam trabalhando. 20 mil servidores da Caixa estariam dentro dessas regras.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, enviada ao Congresso em dezembro pelo presidente Michel Temer com objetivo de reformar a Previdência Social no país, é mais uma tentativa de desconstrução das garantias sociais previstas na Carta de 1988 – prática que tem pautado de maneira acelerada o governo depois do impeachment de Dilma Rousseff.
Na virada do ano, o Judas Michel Temer deu mais um presentão às emissoras privadas que exploram as concessões públicas de rádio e tevê. Ele sancionou a lei complementar que determina a cobrança do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) para as transmissões online de áudio e vídeo, conforme publicação do Diário Oficial da União de sexta-feira (30).
Por Altamiro Borges, em seu Blog
A Política de Valorização do Salário Mínimo foi criada para garantir aumentos acima da inflação e fomentar a economia interna. Essa política ajudou no crescimento do país e na “erradicação da pobreza de milhões de brasileiros e brasileiras”, diz Carlos Rogério Nunes, secretário de Políticas Sociais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Ex-ministro de FHC e ex-PSDB, Luiz Carlos Bresser-Pereira não passa um dia sem fustigar a política tucana. Não bastasse, criou com colegas da academia uma teoria econômica antineoliberal. Na entrevista a seguir, faz autocrítica do apoio ao ajuste fiscal de 2015, diz ter sido o único da sua classe social a votar em Dilma Rousseff, critica as elites e explica por que decidiu criticar a Operação Lava Jato.
Meus amigos, eu tinha definido um pequeno recesso de final de ano para descanso depois de uma quadra de exaustivo trabalho. Entretanto, as últimas notícias do Ministério da Saúde divulgadas pelo ministro, alterando as normas e flexibilizando o funcionamento das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), me deixaram indignado.
Por Arruda Bastos*
Diante da perspectiva de mais desgaste para o governo de Michel Temer (PMDB), o ministro da Saúde, Ricardo Barros, recuou nesta terça-feira (3) à tarde da sua decisão de nomear a segunda colocada na eleição realizada para a presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde.