A Comissão Pastoral da Terra (CPT) emitiu uma nota pública na manhã desta segunda-feira para denunciar o brutal assassinato de dois líderes da Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental (LCP). O crime ocorreu no dia 13 de setembro, no Acampamento 10 de maio, na região de Alto Paraíso (211km de Porto Velho-RO). Confira a íntegra:
Com o lema Terra, Trabalho e Moradia, cerca de 700 famílias ocuparam uma área de mais 600 hectares nas margens da SC-401, norte da ilha em Florianópolis. O acampamento foi batizado de Amarildo de Souza, em homenagem ao pedreiro assassinado pela polícia carioca no ano passado. O Juiz Jeferson Zanini deverá realizar uma audiência de conciliação na sexta-feira (7).
O Ministério Público Federal (MPF) cobrou da Justiça Federal o cumprimento da sentença judicial que determinou, em 2011, o cancelamento da matrícula do imóvel rural denominado Fazenda Curuá, ocupado ilegalmente pela empresa Indústria, Comércio, Exportação Navegação do Xingu Ltda. (Incenxil), do Grupo C. R. Almeida.
Um em cada quatro municípios brasileiros tem mais propriedades rurais cadastradas do que a sua própria superfície territorial, indício da apropriação ilegal de terras, conhecida como grilagem. Segundo dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), obtidos a partir da Lei de Acesso à Informação, mostram que a situação ocorre em 1.355 das 5.566 cidades brasileiras (24,3%).
No último 29 de março, 80 posseiros das comunidades rurais das regiões de Praia, Aparecida do Oeste, Malhadinha, Pombas, Jatobá, Brejo Verde do Município de Correntina prenderam 13 supostos "pistoleiros" que atuam como segurança das empresas que grilaram mais de cinquenta mil hectares de terras na região de Lodo, Morrinho e Gado Bravo.
As 600 famílias acampadas em parte na Fazenda Toca da Raposa, no município de Planaltina, no Distrito Federal, vão resistir à reintegração de posse já expedida pela Justiça, afirma Viviane Moreira, do MST.
Entrevista de Marilu Cabañas, da Rede Brasil Atual
Frente às críticas que vem sofrendo no Pará e em todo o país pela maneira como condenou o jornalista Lúcio Flávio Pinto a pagar indenização por danos morais ao latifundiário Cecílio do Rego Almeida, o juiz Amilcar Guimarães, titular da 1ª Vara Cível de Belém, passou a fazer ataques pessoais públicos pela internet.
Por Daniel Santini, na Repórter Brasil
No final da tarde desta terça-feira (13), o MST-DF (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) do Distrito Federal e Entorno realiza ato político de solidariedade ao acampamento 8 de março, localizado em Planaltina (DF). Deputados federais, sindicatos e representantes de movimentos sociais estão confirmados para a atividade que protesta contra a repressão aos movimentos sociais.
Nesta semana a subseção da justiça federal de Altamira, no Pará, vai receber os autos do processo sobre a maior grilagem de terras da história do Brasil, talvez do mundo. São quase 1.500 páginas de documentos, distribuídos em seis volumes, que provam a forma ilícita adotada por um dos homens mais ricos e poderosos do Brasil contemporâneo para se apossar de uma área de 4,7 milhões de hectares no vale do rio Xingu.
Como já é do conhecimento público, em 1999 escrevi uma matéria neste Jornal Pessoal denunciando a grilagem de terras praticada pelo empresário Cecílio do Rego Almeida, dono da Construtora C. R. Almeida, uma das maiores empreiteiras do país, com sede em Curitiba, no Paraná.
Por Lúcio Flávio Pinto
Segundo o coordenador-geral da Fetraf, Francisco Miguel de Lucena, o Chiquinho, o movimento vinha procurando negociar com a SPU no Distrito Federal a possível transferência de parte da gleba de 360 hectares da Fazenda Velha para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
A Polícia Federal (PF) investiga a participação da mineradora Vale em uma suposta fraude para a aquisição de terras públicas pertencentes ao Estado de Minas Gerais. A área, localizada na região Norte, tem um potencial estimado em 10 bilhões de toneladas de minério de ferro.