Milhares de haitianos expressaram nesta quarta-feira (1) nas ruas de Porto Príncipe seu descontentamento com a gestão do presidente Michel Martelly e a decisão do Estado de processar o ex-líder Jean Bertrand Aristide por corrupção e tráfico de drogas.
Desde a aprovação da resolução do Conselho Nacional de Imigração (CNIg) sobre vistos para haitianos, é grande a procura pelos que querem emigrar ao Brasil, mas a burocracia ainda dificulta.
Quase 500 mil haitianos ainda vivem em acampamentos, ou seja, um terço da população que foi deslocada após o terremoto de 2010, informou em Genebra a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
O primeiro-ministro do Haiti, Garry Conille, apresentou nesta sexta-feira (24) sua carta de demissão ao presidente do país, Michel Martelly. A notícia foi confirmada por várias fontes.
Uma matéria publicada no dia 27 de janeiro deste ano, no Portal de Notícias G1, gerou descontentamento por parte de ativistas do Fórum de ONGs Aids do Estado de São Paulo. A matéria, intitulada ‘Morte de haitiano com HIV deixa saúde pública em alerta no Amazonas’ afirma que a chegada de haitianos e haitianas à Amazônia pode fazer subir o índice de contaminados por HIV/Aids e sugere a realização do teste de HIV nos imigrantes haitianos.
Haitianos que têm ingressado no Brasil terão formação em institutos federais de educação, ciência e tecnologia da região Norte. O objetivo, segundo o Ministério da Educação (MEC) é promover integração e oferecer oportunidade nos mercados de trabalho locais.Nos últimos meses, cerca de 4 mil haitianos entraram no país.
O haitiano Pierre estava na República Dominicana quando o terremoto de janeiro de 2010 destruiu metade de Porto Príncipe e matou 200 mil compatriotas, entre eles sua esposa e sua mãe. Seus dois filhos, de 13 e 14 anos, sobreviveram, e deixou-os com amigos para emigrar para o Brasil.
*Mario Osava
A CPI do Tráfico Nacional e Internacional de Pessoas solicitou apoio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para investigar as ações dos “coiotes” que atuam no transporte de haitianos que chegam no Brasil pela fronteira do Acre e Amazonas. A agência, que monitora desde 2010 esse fluxo migratório, não desconsidera a possibilidade de novas rotas na Amazônia. A CPI fará diligência em Manaus no próximo dia 5 de março para investigar o caso.
“A crise capitalista prolifera pelo mundo como um câncer e os países ricos causadores da crise tentam transferir a responsabilidade para países mais pobres”, disse a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), em discurso no Plenário nesta segunda-feira (13), analisando a crise que atinge a economia mundial. Ela criticou a atuação dos Estados Unidos diante da crise, com medidas como a excessiva valorização do dólar.
Para discutir a recente onda de imigração de haitianos ao Brasil, a Comissão Parlamentar de Inquérito do Tráfico de Pessoas vai realizar uma audiência pública em Manaus, possivelmente no dia 5 de março. Foi o que anunciou a presidente da CPI, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), durante reunião nesta quinta-feira (9).
Quem precisa recontar a história da revolução sangrenta que derrotou 18 generais franceses (Napoleão e os espanhóis nada puderam contra a garra dessa gente) e dizimou um terço da população que com muito sangue, suor e convicção, transformou o Haiti na primeira república negra independente?
Por Heloisa Villela*, no Vi o Mundo
Inspirada, quem sabe, no sambista mineiro Ataulfo Alves, que, por sua vez inspirou-se em Cristo, Dilma Roussef desafiou em Havana a quem teria moral de atirar a primeira pedra no debate que ,de modo distorcido, manipulado e enviesado se faz sobre direitos humanos para fazer pré-condenação a Cuba.