A missão de homens e mulheres do contingente brasileiro no Haiti vai muito além de manter o ambiente estável e seguro. Com um olhar sensível, os soldados dos Batalhões Brasileiros (Brabatt 1 e 2) têm colocado em prática alternativas de reintegração social e econômica da população haitiana.
Os governos da França e dos EUA estão em conluio para pavimentar o caminho do ex-ditador haitiano, Jean Claude Duvalier, até a presidência do país, asseguram analistas da situação na nação caribenha.
O atual presidente do Haiti, René Préval, disse que o ex-presidente haitiano Jean Claude Duvalier, o Baby Doc, tem direito de retornar ao país, mas não pode deixar de enfrentar a Justiça. Em sua primeira declaração sobre a volta de Baby Doc desde que ele reapareceu no país há uma semana, Préval afirmou que o ex-líder não é obrigado a permanecer no exílio, mas não poderá deixar o país até o fim das investigações.
Mais 130 militares do Exército brasileiro embarcaram neste sábado (22) para o Haiti para se incorporar à Missão de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no país, a Minustah. A tropa é composta de 92 homens de Brasília e 38 do Rio de Janeiro, que ficarão lá nos próximos seis meses
O regresso de Jean-Claude Duvalier ao Haiti semeia tantas dúvidas em qualquer raciocínio que é quase impossível escapar da idéia de que desde a sua chegada ocorreu algo tão grave como um q terremoto, furacões ou o cólera.
Exilado na África do Sul desde 2004, o ex-presidente do Haiti Jean-Bertrand Aristide enviou uma carta ao governo sul-africano manifestando desejo de voltar ao seu país. "Mais uma vez, reitero que estou pronto para sair [para o Haiti] hoje, amanhã ou a qualquer momento", escreveu Aristide.
O embaixador do Brasil no Haiti, Igor Kipman, disse que a chegada do ex-presidente Jean-Claude Duvalier – Baby Doc – a Porto Príncipe causa "frisson”, mas que se mantém confiante de que o país caribenho conseguirá concluir seu processo eleitoral, interrompido por suspeitas de fraude no primeiro turno.
Dois dias após retornar ao Haiti alegando querer ajudar as vítimas do terremoto do ano passado, o ex-ditador Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc, foi detido nesta terça (18) pela polícia, e acusado formalmente por corrupção, roubo, apropriação indébita de fundos e outros delitos cometidos no seu governo, entre 1971 e 1986. O reaparecimento do político torna ainda mais conturbado o cenário em um Haiti já tão massacrado.
O segundo turno das eleições presidenciais e legislativas previstas para este domingo (16) no Haiti foi adiado, informou o Conselho Eleitoral Provisório (CEP). "O dia 16 de janeiro constava do planejamento do calendário eleitoral. No entanto, na medida em que os resultados definitivos do primeiro turno ainda não foram proclamados, a data não será respeitada", declarou Pierre-Louis Opont, diretor-geral do CEP.
Mesmo antes do terremoto de 12 de janeiro de 2010, eles já estavam no Haiti. E, após o tremor, formaram uma das missões mais ativas e competentes em solo haitiano, elogiada pela ONU (Organização das Nações Unidas) e outras entidades internacionais. Os mais de mil médicos da Brigada Médica Cubana em atividade no Haiti, além de ajudarem os milhares que ficaram desabrigados, também desempenham papel importante no combate à recente epidemia de cólera.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou nesta quarta (12) que o trabalho do Brasil na reconstrução do Haiti, devastado há um ano por um terremoto que matou 230 mil pessoas, “está ótimo”, mas fez críticas à demora na ajuda financeira prometida por outros países.
No final de dezembro de 2010, foram divulgados números que mostram o protagonismo da medicina cubana no Haiti. Os médicos formados em Cuba estão distribuídos em 40 centros do país, tratando mais de 30 mil vítimas da cólera desde outubro.