O tsunami da educação vai voltar. Nos dias 2 e 3 de outubro os estudantes, professores e servidores das universidades retornarão às ruas de todo o país na greve geral pela educação. “Nós vamos às ruas falar com a população, explicar a importância das universidades e mostrar nosso potencial”, avisa o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão.
Por Iram Alfaia
MEC alega falta de recursos mas será onerado com a burocracia da identificação estudantil.
Os estudantes brasileiros têm sido o principal setor da sociedade brasileira a se mobilizar nas ruas contra as medidas antipopulares do governo Bolsonaro, essas que atingem diretamente a educação, que, com os cortes de investimentos nessa área, já tem prejudicado a continuidade de milhares de pesquisas e o funcionamento das instituições federais de ensino superior do nosso país.
Por Iago Montalvão*
Ao participar da manifestação convocada pelas entidades estudantis, o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão, criticou os ataques de Jair Bolsonaro às universidades e à ciência.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, lançou nesta quarta-feira (17) o programa de gestão universitária “Future-se” pelo qual quer ampliar o investimento privado nas universidades brasileiras. O presidente da União Nacional dos Estudantes, Iago Montalvão, aproveitou o momento para cobrar recursos do setor, bloqueados pelo governo federal no início do ano.
O presidente da União Nacional dos Estudantes, Iago Montalvão, não deixou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, lançar o programa “Future-se” sem antes lhe fazer uma advertência na frente de uma plateia: "Ministro, cadê o dinheiro da Educação? O problema hoje é que a universidade não tem dinheiro para funcionar. Muitos estudantes estão desesperados porque não têm dinheiro para fazer pesquisa. Precisamos debater como devolver o dinheiro do contingenciamento", disse.