A escalada nos preços dos combustíveis, nos últimos meses, vem chamando atenção dos motoristas e ganhando destaque na imprensa. Percebida de modo mais imediato por quem possui moto ou automóvel, a elevação nos preços da gasolina, do etanol e do diesel repercute, na realidade, no bolso de todos os cidadãos, por influir no preço dos fretes dos produtos como um todo e no custo dos serviços.
A inflação para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos subiu de 0,80% para 0,84%, de março para abril, segundo o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), divulgado nesta terça-feira (10) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Depois de oito semanas seguidas de projeções de inflação em alta, a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), neste ano, caiu de 6,37% para 6,33%, segundo o boletim Focus, publicado nesta segunda-feira (9) pelo Banco Central (BC).
O aumento da inflação reduz o poder de compra da população e traz preocupação com a inadimplência. Se as pessoas estão pagando mais caro por alimentos, por outros produtos e pelos serviços, sobra menos dinheiro no bolso para pagar os empréstimos. Além disso, a expectativa de menor crescimento econômico para este ano leva à redução da renda e de postos de trabalho, o que também contribui para o crescimento da inadimplência, segundo avaliação de economistas.
A inflação pode bater o limite da meta (6,5%), mas não fugirá do controle e não prejudicará o crescimento da economia, garantiu nesta terça-feira (3) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Segundo ele, o governo tem conseguido conciliar o crescimento da economia com inflação mais baixa.
Depois de enquadrar o etanol, o governo poderá regular outros setores para evitar o surgimento de um novo ciclo inflacionário. Foi o que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta terça-feira (3), para os senadores que integram a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
A inflação aumentou em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que calcula o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S). O IPC-S de 30 abril cresceu 0,15 ponto percentual em relação à última pesquisa e fechou a semana em 0,95%.
A projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação oficial neste ano subiu pela oitava semana seguida. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,34% para 6,37%, segundo o boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC) com base nas expectativas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, apresentou uma variação de 0,77% em abril deste ano. O resultado supera o registrado no mês anterior, 0,60%. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ao se encontrarem, o jornalismo e a economia, atrelado a política, podem fazer estragos incomensuráveis em uma determinada sociedade. Por exemplo, no Brasil, a quem interessa propagar que existe um surto inflacionário?
Por Paulo Daniel* para o Além da Economia
Inflação e taxa de juros – assuntos recheados de mitos. Por isso o Vermelho Capixaba reproduz artigo do Blog Conversa Afiada do Jornalista Paulo Henrique Amorim, repercutindo matéria do Blog Tijolaço de Brizola Neto, que tenta desvendar o que há por traz dessa "histeria" que a Mídia colonizada vem criando sobre esse tema.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira (8) que o governo continuará tomando medidas para conter a alta da inflação e a queda do dólar. Na quarta, ele anunciou aumento de impostos sobre empréstimos tomados no exterior para conter a desvalorização do real e, na quinta (7), da tributação do crédito a pessoas físicas para segurar o aumento de preços.