A crescente ameaça de um ataque militar dos EUA-Israel ao Irão baseia-se em vários fatores incluindo: (1) a história militar recente de ambos os países na região; (2) pronunciamentos públicos de líderes políticos estadunidenses e israelenses; (3) ataques recentes e em curso ao Líbano e à Síria, aliados importantes do Irão; (4) ataques armados e assassínios de cientistas e responsáveis de segurança iranianos por grupos terroristas e/ou afetos sob controle dos EUA ou da Mossad;
Por James Petras*
O presidente da Comissão de Assuntos Internacionais da Duma (Parlamento) russa, Alexey Pushkov alertou que o deslocamento do sistema de mísseis de defesa dos EUA no Golfo Persa é sinal de que pode estar em preparação um ataque militar ao Irã [3]. Peshkov é político influente, próximo do Kremlin, com acesso à inteligência russa; o que diz, portanto, merece atenção.
Por MK Bhadrakumar, no Indian Punchline
O sucesso das próximas conversas nucleares dependerá da atitude que as potências mundiais assumirão para com o Irã, afirmou, nesta segunda-feira (9), a deputada Zohreh Elahian, se referindo às pressões ocidentais sobre o programa atômico nacional do Irã.
A Rússia e o Irã tencionam, durante esta semana, proceder a negociações sobre cooperação no domínio da energia, declarou fonte no Ministério russo da Energia à Agência de Informações Petrolíferas.
Os preços do petróleo subiram nesta quinta-feira (5) após dois dias de quedas, nos mercados que aguardam as interrupções das exportações de petróleo iraniano, ao entrar em vigor as sanções ocidentais contra a República Islâmica.
O chanceler iraniano, Ali Akabar Salehi, manifestou na quarta-feira (4) seu otimismo em relação às negociações da questão nuclear entre o país e o sexteto formado por Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha.
Günter Grass, escritor alemão Prêmio Nobel de Literatura, tematiza o conflito entre Israel e o Irã e cria debate ao afirmar que Israel põe em risco a paz mundial. Críticos veem antissemitismo nas afirmações do escritor.
O ministro de Relações Exteriores do Irã, Ali-Akbar Salehi, disse hoje (4), que seu governo considera que o Iraque ou a China poderão sediar as negociações nucleares com o chamado P5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia e China – mais a Alemanha), marcadas para o dia 13, divulgou a agência iraniana de notícias Mehr. Outra opção é a Turquia.
"O Irã não cederá às sanções do Ocidente, especialmente dos Estados Unidos, por seu programa nuclear", afirmou o ministro de Assuntos Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi, em entrevista divulgada nesta segunda-feira pela agência oficial, Irna.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, defendeu neste sábado (31) em Riad, na Arábia Saudita, em um discurso durante a primeira reunião do fórum de segurança que reúne os Estados Unidos e os países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), a ideia de um escudo de defesa antimíssil contra o Irã.
O novo embaixador do Irã no Brasil, Mohammad Ali Ghanezadeg Ezabadi, chamou os Estados Unidos e Israel de "tigres de papel" e afirmou nesta quinta-feira (29) no Rio que Israel "não tem coragem de atacar" seu país porque uma ação do tipo terá "resposta do mesmo nível".
O Irã afirmou nesta quinta-feira (29) que discutirá na próxima semana em Teerã com o enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, caminhos para solucionar o conflito naquela nação.