Desde cedo nesta terça-feira (6), as principais ruas de Roma estão tomadas por manifestantes em protesto contra o plano de arrocho lançado pelo governo direitista de Sílvio Berlusconi e em discussão no Congresso, que determina uma série de restrições ao povo e aumento de impostos.
A maior central sindical da Itália, a Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL, na sigla em italiano), convocou para amanhã uma greve geral em todo o país contra o plano de austeridade do governo de Silvio Berlusconi.
A principal central sindical italiana convocou para a próxima terça-feira (6) uma greve geral de oito horas por turno, contra o mais recente "pacote de austeridade" aprovado pelo governo de Sílvio Berlusconi.
O vulcão Etna, localizado na Sicília, na Itália, entrou em erupção na manhã deste sábado com fontes de lava que chegaram a 450 m de altura e uma nuvem de cinzas.
Um ex-ministro do premiê italiano Silvio Berlusconi, defendeu o pensamento do norueguês Anders Behring Breivik, autor do massacre que matou 76 na sexta-feira (22), segundo informações do jornal britânico "Guardian".
O governo da Itália aprovou na última sexta-feira (22) um pacote de medidas para reformar a Constituição do país que incluem, entre outros, a redução das cadeiras no Legislativo, a proporcionalidade do subsídio parlamentar à atividade do congressista e mudanças na relação entre as câmaras parlamentares.
A greve nos transportes da Itália convocada para esta sexta-feira (22) pelos sindicatos da categoria mobilizou 22,4% dos funcionários das ferrovias, segundo informou a empresa que administra o serviço.
Dez anos atrás, milhares de pessoas tomaram as ruas de Gênova, na Itália, para protestar contra a reunião do G8 (grupo dos sete países mais ricos do mundo Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá mais a Rússia). A repressão violenta à manifestação causou a morte do italiano Carlo Giuliani, de 23 anos, alvejado e atropelado pela polícia italiana. No último sábado (16), mil manifestantes fizeram em Berlim um ato em memória pelos 10 anos dos protestos.
As modificações feitas pelo Senado no pacote de austeridade proposto pelo governo italiano foram ainda mais drásticas do que o previsto. Enviado à Casa com uma proposta de cortar 47 bilhões de euros, o projeto foi aprovado pelo Senado com a previsão de economizar 79 bilhões de euros até 2014.
Um conflito de interesses levou a um aparente desentendimento o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, e o seu ministro das Finanças, Giulio Tremonti, que defende a adoção de medidas draconianas como as tomadas na Grécia e em Portugal, para que o governo local "se livre" do enorme peso da dívida italiana.
A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou ter pedido para a Itália aprovar o quanto antes o plano de austeridade que prevê que o país chegue em 2014 com um orçamento equilibrado, próximo ao déficit zero.
A longa gestão do cavagliere – Silvio Berlusconi – está chegando ao final no pior momento para o país. A queda-de-braço de Berlusconi com a Liga do Norte, que exige reduções tributárias, é bem provável que não permita a tomada de medidas preventivas que desencorajariam os mercados de exercerem pressão desestabilizadora contra a Itália.
Por Maria Segre, no Monitor Mercantil