A revelação de que empresas estão comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp, uma prática ilegal, pode ter consequências para a campanha de Jair Bolsonaro (PSL).
Proprietário do grupo, Luciano Hang, foi condenado a três anos e 11 meses de prisão por sonegação de contribuições previdenciárias de funcionários, em 2003.
Após denunciar o esquema milionário e ilegal de caixa 2 que vem financiando a disseminação de fake news para a campanha de Jair Bolsonaro (PSL), a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, passou a ser alvo de ataques virtuais de apoiadores do capitão da reserva.
Benefício criado nos anos 1960 está na mira da candidatura Bolsonaro e já foi chamado de "jabuticada" pelo ex-general Mourão, seu vice.
Um grupo de centenas de juristas e advogados que anunciou apoio à candidatura presidencial de Fernando Haddad (PT) deve entrar ainda nesta quinta-feira (18) com um processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Jair Bolsonaro (PSL).
Em resposta ao jornal Folha de S. Paulo, Jair Bolsonaro (PSL) tentou afastar a sua campanha do esquema de compra de pacotes de disparos em massa de mensagens mentirosas contra a campanha de Fernando Haddad, candidato da coligação PT-PCdoB-Pros, no WhatsApp por empresas em contratos que chagam a R$ 12 milhões.
Em texto publicado na sua mpágina pessoal no Facebook, o economista e ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira afirma que a vantagem do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) nas pesquisas de intenção de voto é "com base na fraude". Ele cita reportagem da Folha de S. Paulo sobre compra ilegal de pacotes de emissão de mensagens por Whatsapp para afirmar que a campanha do militar da reserva "é fraudulenta".
Após a explosão do escândalo que atingiu a campanha de Jair Bolsonaro (PSL), o diretor do Datafolha, Mauro Paulino, postou em sua conta pessoal no Twitter que as “PESQUISAS ELEITORAIS evidenciaram a impulsão da onda nos momentos finais. RJ, MG e DF são claros exemplos. Ao se comparar as fotos das vésperas, registradas por Ibope e Datafolha, em comparação com a foto das urnas, o fenômeno é claramente explicitado”.
O candidato à Presidência Fernando Haddad participou do Encontro com Juristas pela Democracia em apoio à sua candidatura na manhã desta quinta-feira (18). Ao discursar, Haddad comentou sobre o esquema de disseminação de fake news desvendado pela reportagem da Folha de S. Paulo, apontando que empresários desembolsaram R$ 12 milhões por contrato para disseminar mentiras no WhatsApp.
Por Dayane Santos
Diante da enxurrada de fake news lançada nas redes sociais, a coligação PT-PCdoB-Pros ingressou nesta quarta-feira (17) com pedido de investigação junto à Polícia Federal, contra a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) e de seu vice, Hamilton Mourão. A solicitação requer investigação sobre indústria de mentiras e incitação à violência nas redes sociais por parte da sua campanha.
Matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira (18), confirmou as suspeitas do Ministério Público Eleitoral de que há um esquema profissional de propagação de fake news usado por equipes de campanhas no Brasil, com a disseminação das notícias falsas divulgadas massivamente pelo WhatsApp.
Nesta quarta-feira (17), durante ato de campanha o candidato Jair Bolsonaro (PSL) visitou a sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro. A visita caracteriza-se como crime eleitoral e Bolsonaro, mesmo ciente disso, pediu votos para si próprio dentro de prédio público.