Em uma entrevista histórica, o vice-almirante da Marinha, Othon Luiz Pinheiro da Silva, fala sobre os abusos de sua prisão na Lava Jato, por quase dois anos, e sua condenação a 43 anos de prisão.
O diretor jurídico do BNDES, Marcelo de Siqueira Freitas, fez o mais duro relato sobre o impacto da Lava Jato no setor de infraestrutura. Segundo ele, projetos ligados a empresas como Odebrecht, Andrade Gutierrez, UTC e Camargo Corrêa terão que ser vendidos – ou as empresas irão à falência.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, publicada nesta terça-feira (7), o ex-presidente da Eletronuclear, o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, afirmou que foi preso e condenado pela Lava Jato sob os auspícios de "interesses internacionais".
A recuperação do país passa pela retomada da indústria, comprometida por gestões econômicas e, mais recentemente, por decisões da Operação Lava Jato, segundo avaliação do economista Luiz Gonzaga Belluzzo, que participou de debate na tarde desta segunda-feira (23) na sede do Dieese, em São Paulo.
Fábio Konder Comparato vê bloqueio de bens de Dilma pelo TCU como outro episódio que mira membros do PT para afastá-los do poder e favorecer os Estados Unidos. Para Eugênio Aragão, novo ultimato de Sérgio Moro a Lula reafirma que juiz age como promotor, e não magistrado.
A morte de Cancellier é um grito, intenso, estrondoso, desesperado, que clama atenção dos ouvidos moucos da sociedade brasileira, que padece profundamente apática, inerte, impassível. É um ato violento, um soco na boca do estômago, contra nossa cotidiana tentativa de fuga da realidade, de dissimular uma normalidade democrática. A morte nos encara, nos acolhe, e grita: Acordem!! Vivemos tempos nefastos!
Phillipe Pessoa*
“Nós, da área jurídica, percebemos vários abusos. Quando a arma é poderosa, muitas vezes o indivíduo a maneja mal, utiliza em excesso. E isso pode virar uma ação ilícita, arbitrária. Em alguns casos, policiais, procuradores e magistrados estão extrapolando os seus mandatos constitucionais, animados com o poder que têm”, referiu-se à operação Lava Jato o juiz Roberto Caldas, presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos.
A crise que assola nosso país só poderá ser enfrentada e soluções verdadeiras só virão a partir do momento em que assumir a Presidência da República uma pessoa eleita pelo povo. A população não aceita que seus problemas sejam tratados por um governo ilegítimo, que chegou ao Poder através de um golpe e que é corrupto. O caminho da eleição é incontornável para a retomada da normalidade institucional em nosso país.
Na estratégia de manter a polêmica por meio da mídia sobre os recibos apresentados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comprovam o pagamento do aluguel do apartamento em São Bernardo, a força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná afirmou ao juiz federal Sérgio Moro que tais documentos são "ideologicamente falsos".
O suicídio do reitor afastado da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier, ocorrido na segunda-feira (2), em um shopping da cidade de Florianópolis, segue repercutindo. Nessa terça-feira, senadores aprovaram um voto de pesar pela morte e parlamentares como Fátima Bezerra (PT-RN) destacaram em discurso no plenário que o Brasil vive um quadro em que a presunção da inocência vem sendo ignorada.
O ex-presidente Lula e o juiz Sergio Moro se encontrarão novamente nesta quarta-feira (13), às 14h, em Curitiba, em função da ação penal na qual o petista é acusado de receber propina da Odebrecht. Em apoio ao ex-presidente, a Frente Brasil Popular realizará um ato a partir das 15h, na Praça Generoso Marques, no centro da capital paranaense.
O anúncio do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre a investigação de possível omissão nas delações da JBS repercutiu no Parlamento. Enquanto aliados de Temer comemoraram um “enfraquecimento” de Janot e das delações dos irmãos Batista, donos da JBS, deputados da Oposição reforçaram a gravidade do caso e cobraram a divulgação dos novos áudios.
Por Christiane Peres