A esquerda bem informada
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Tag: literatura,

“Nossa época obriga a tomar partido”, diz Chimamanda Ngozi Adichie

Chimamanda é a referência mais pujante da luta contra a discriminação sexual. Seu lema "Todos devemos ser feministas" inspirou celebridades como Beyoncé e acabou estampado em camisetas da Dior. Dividindo-se entre a Nigéria e os EUA, a autora de livros tão aclamados como Meio Sol Amarelo e Americanah não se interessa pelas teorias, diz, e sim pela "tessitura da vida".

Conheça o Mulherio das Letras, articulação de autoras por igualdade 

Entre 12 e 15 de outubro, o Mulherio das Letras vai reunir pelo menos 400 mulheres ligadas à escrita no Centro Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa (PB) – cidade escolhida para fugir do eixo Rio-São Paulo, o que mais lança autoras no Brasil

A literatura movediça de Kazuo Ishiguro

 
Por Juliana Cunha, especial para o Portal Vermelho

Euclides da Cunha e Os Sertões

Euclides da Cunha acompanhou a chamada Guerra de Canudos. Ali, foi correspondente de guerra do jornal “O Estado de São Paulo”. Republicano, chegou a Canudos com a ideia de que aquilo era um foco monarquista, que precisava a todo custo ser combatido. Era, como ele próprio escreveu em dois artigos, “a nossa Vendeia”, referindo-se à contrarrevolução francesa. Aos poucos sua visão foi se modificando. Cinco anos depois do final da guerra lançou “Os sertões”, obra-prima sobre aqueles acontecimentos.

O abalo sísmico d'Os Sertões de Euclides da Cunha

Após o fim da Guerra de Canudos, em 1897, a história do conflito no interior da Bahia virou livro. A obra "Os Sertões", de Euclides da Cunha, foi publicada em 1902 e desde então virou referência da Guerra até os dias atuais.

Poeta recria a história do Brasil pela perspectiva feminina

Poesia é palavra em estado de lança. É assim, armada, que Luiza Romão traz ao mundo seu projeto Sangria. Inconformada com a versão fálica da história brasileira, a poeta decidiu mudar a perspectiva e retratar os processos do país sob a ótica de um útero.

Bibliotecária cria livraria sobre protagonismo feminino negro

Loja virtual e itinerante Africanidades, de Ketty Valêncio, amplia acesso à literatura feita por mulheres negras e reúne quase 80 títulos, entre eles, obras de autoras independentes.

Flecha contra bala: livro resgata histórias de resistência indígena

Diferentemente das obras que apresentam o massacre a escravização desses povos, Histórias da Resistência Indígena – 500 Anos de Luta, relata batalhas que eles enfrentaram e ainda enfrentam nos dias de hoje

 Marginais numa literatura que precisamos amar

O ar humano, demasiado humano, de Charles Bukowski está presente na estética particular de autores como Wesley Barbosa e Paulo Junior, na lateral esquerda da produção editorial brasileira.

Por Bruno Cirillo

"Terezas" traça linha sutil pela biografia e pelo romance

O primeiro romance de Inácio França não é exatamente biografia, também não é 100% ficção. A escrita de “Terezas”, sobre a vida da artista visual Tereza Costa Rêgo, é baseada em observação, leitura de documentos históricos, entrevistas, relatos feitos por Tereza e sua filha, além da própria manipulação de Inácio sobre o mecanismo de criação literária.

Por Hugo Viana

O Retrato do Coronel Ricínio

Páginas 47-55 do caderno de notas número 8 do ilustre Dr. Heródoto Tiberes de Sá. Este e seus outros cadernos, bem como os livros que lhe pertenceram, foram doados pela família à Biblioteca Mário de Andrade e estão disponíveis para a consulta pública.

Por Alexandre Figueiredo*

Na biblioteca infinita de Borges

Entre a poesia, o conto e o ensaio, Jorge Luis Borges constituiu uma obra enciclopédica. Nos 32 livros que publicou em vida, visitou diversos países, épocas, personagens históricos e áreas do conhecimento. Construiu, à sua maneira, uma biblioteca infinita, tal como imaginou no conto A biblioteca de Babel, publicado em Ficções (1944)

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