O secretário estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, admitiu que o caso Marielle Franco pode não ser desvendado este ano.
A Organização das Nações Unidas (ONU) vai pressionar para que o governo federal do Brasil apresente novidades na investigação da morte da vereadora Marielle Franco (Psol). Na última terça-feira (18), a viúva de Marielle, Monica Benício, e diversas Organizações não-governamentais estiveram em Genebra, na Suíça, para denunciar a falta de solução para o caso.
Representantes da Redes da Maré, Observatório da Intervenção, Anistia Internacional, Conectas Direitos Humanos e Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, se reuniram nesta quarta-feira, 19 de setembro, em Genebra, com a Alta Comissária Adjunta da ONU para os Direitos Humanos, Kate Gilmore, com a Relatora Especial da ONU para Execuções Sumárias, Agnes Callamard, e membros das equipes dos Relatores Especiais da ONU para Defensores de Direitos Humanos e Violência contra a Mulher.
O assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), 38 anos, e do motorista Anderson Pedro Gomes, 39 anos, completa nesta sexta (14) seis meses. O crime ainda aguarda solução.
A comissão externa que investiga os assassinatos da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, ocorridos em 14 de março, resolveu suspender provisoriamente a análise do pedido de federalização das investigações apresentado pela deputada Maria do Rosário (PT-RS). Na prática, a medida transferiria a investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro para a Polícia Federal.
Na data que marca os cinco meses da execução de Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, mortos no dia 14 de março, a Câmara dos Vereadores aprovou em segunda votação cinco projetos de lei de autoria da ex-vereadora do Psol.
Há 151 dias, Marielle Franco, vereadora do PSOL, mulher negra, LGBT e moradora da Favela da Maré, foi brutalmente assassinada no Rio de Janeiro. A militante socialista é homenageada neste domingo (12) pela Marcha Nacional Lula Livre, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pelos movimentos populares que integram a seção brasileira da Via Campesina.
Novas informações divulgadas sobre a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes envolvem deputados estaduais do MDB. Os parlamentares investigados são Edson Albertassi, Jorge Picciani e Paulo Melo, todos estão presos desde o ano passado por envolvimento na máfia dos transportes de ônibus no Rio de Janeiro.
Após ter encaminhado pedido de proteção à Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), a arquiteta Mônica Benício, viúva da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), confirmou na segunda-feira (06), durante quase três horas de depoimento na polícia, que há quatro meses sofre ameaças –- pessoalmente e também pela internet. O depoimento foi prestado na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
A Delegacia de Homicídios da Capital do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta terça-feira (24) o ex-policial militar Alan de Morais Nogueira, conhecido como Cachorro Louco, suspeito de ter participação no assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, em março.
Investigação da Polícia Civil do Rio sobre assassinato da vereadora Marielle e de seu motorista, Anderson, segue sigilosa. Enquanto isso, a pressão da Anistia Internacional por comissão externa cresce.
O dia 14 de março, data em que a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, foram assassinados, vítimas de uma emboscada, no Estácio, centro do Rio, será incluído no calendário oficial do estado do Rio de Janeiro como o Dia Marielle Franco – Dia de Luta contra o Genocídio da Mulher Negra. É o que determina a Lei 8.054/18, sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão e publicada no Diário Oficial do Poder Executivo desta quarta-feira (18).