Na data que marca os cinco meses da execução de Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, mortos no dia 14 de março, a Câmara dos Vereadores aprovou em segunda votação cinco projetos de lei de autoria da ex-vereadora do Psol.
Há 151 dias, Marielle Franco, vereadora do PSOL, mulher negra, LGBT e moradora da Favela da Maré, foi brutalmente assassinada no Rio de Janeiro. A militante socialista é homenageada neste domingo (12) pela Marcha Nacional Lula Livre, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pelos movimentos populares que integram a seção brasileira da Via Campesina.
Novas informações divulgadas sobre a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes envolvem deputados estaduais do MDB. Os parlamentares investigados são Edson Albertassi, Jorge Picciani e Paulo Melo, todos estão presos desde o ano passado por envolvimento na máfia dos transportes de ônibus no Rio de Janeiro.
Após ter encaminhado pedido de proteção à Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), a arquiteta Mônica Benício, viúva da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), confirmou na segunda-feira (06), durante quase três horas de depoimento na polícia, que há quatro meses sofre ameaças –- pessoalmente e também pela internet. O depoimento foi prestado na Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
A Delegacia de Homicídios da Capital do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta terça-feira (24) o ex-policial militar Alan de Morais Nogueira, conhecido como Cachorro Louco, suspeito de ter participação no assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, em março.
Investigação da Polícia Civil do Rio sobre assassinato da vereadora Marielle e de seu motorista, Anderson, segue sigilosa. Enquanto isso, a pressão da Anistia Internacional por comissão externa cresce.
O dia 14 de março, data em que a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, foram assassinados, vítimas de uma emboscada, no Estácio, centro do Rio, será incluído no calendário oficial do estado do Rio de Janeiro como o Dia Marielle Franco – Dia de Luta contra o Genocídio da Mulher Negra. É o que determina a Lei 8.054/18, sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão e publicada no Diário Oficial do Poder Executivo desta quarta-feira (18).
O mês de julho costumava ser de festa na casa de Antônio Francisco da Silva e Marinete da Silva, pais da vereadora Marielle Franco, assassinada há exatos quatro meses junto com o motorista Anderson Gomes, no centro do Rio.
Familiares da vereadora e do motorista Anderson Gomes, que também foi morto, só conseguem obter informações sobre as investigações pela imprensa.
Comissão cobra avanços na investigação do caso. Requerimento da deputada Jandira Feghali pede para ouvir o chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, e o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Giniton Lages.
Ao celebrar o título da Liga Ouro de basquete, o armador Corinthians, Gustavinho, aproveitou a comemoração para protestar e relembrar que na sexta-feira completou 100 dias da morte da vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes.
Exercer um mandato no Brasil pode ser, literalmente, fatal. O dia 14 de junho marca os 90 dias do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes sem que nenhuma conclusão tenha vindo a público sobre o caso.