Ex-ministro do Desenvolvimento e das Comunicações no governo FHC, o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, um dos gurus econômicos do PSDB, fala abertamente num acordo entre tucanos o PSB de Marina Silva, para um eventual segundo turno das eleições presidenciais. Mas confessa que tal pretensão não será fácil, porque o “estoque de empregados ainda está aumentando”.
Em coletiva de imprensa em Brasília neste domingo (14), a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, reafirmou que diverge das posições de Marina e este é uma situação normal na democracia. Para tentar camuflar o entreguismo de seu plano de governo, Marina – apoiada pela grande imprensa -, tenta se colocar como vítima de “ataques” e foge do debate.
A esquizofrenia do programa de Governo de Marina Silva é patente. Nele, procura-se conciliar objetivos radicalmente antagônicos. Um daqueles objetivos seria combinar um suposto “desenvolvimentismo” com o incontestável ultraconservadorismo macroeconômico. O papel aceita tudo, mas os projetos são ideologicamente conflitantes, e a conta não fecha.
Por Eduardo Fagnani, economista e professor da Unicamp
O editor executivo da revista Princípios especula sobre quando foi que a candidata do PSB se afastou definitivamente da esquerda e se tornou a queridinha das forças conservadoras.
A crescente identificação de Marina Silva como a candidata dos banqueiros e do sistema financeiro tem muito a ver com a reversão da tendência de seu crescimento nas intenções de voto constatada pelas últimas pesquisas de opinião, que sinalizam avanço e vitória de Dilma no primeiro turno e empate técnico no segundo.
Por Umberto Martins, especial para o Portal Vermelho
“Presidente da República sofre pressão 24 horas por dia. Se a pessoa não quer ser pressionada, não quer ser criticada, se não quer que falem dela, não dá para ser presidente da República”, declarou a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição durante ato de campanha em Belo Horizonte, em Minas Gerais, neste sábado (13)
Não é possível olhar para o futuro sem enxergar uma dura luta por soluções patrióticas para os problemas econômicos do país. Ao fazer esse exercício, é preciso analisar com rigor máximo o que pensam, dizem e propõem as candidaturas da direita — Marina Silva e Aécio Neves — e o que defende a candidata progressista Dilma Rousseff.
Por Osvaldo Bertolino*
Deu tudo ao contrário do que imaginava o "pool" formado por Veja & Associados, na perfeita definição de Alberto Dines para a velha mídia que disparou o que seria uma "bala de prata" contra a candidatura de Dilma, com a divulgação da "denúncia premiada", feita por um réu preso, envolvendo políticos e partidos da base aliada do governo num "propinoduto", que teria sido montado na administração da Petrobras. Até agora, no entanto, não apareceu nenhuma prova.
Por Ricardo Kotscho*, em seu blog
No boletim da Rádio Vermelho desta sexta-feira (12) saiba o resultado da nova pesquisa eleitoral em que Dilma abriu oito pontos de vantagem sobre Marina. Ainda nesta edição fique sabendo sobre o PIB que cresceu 1,5 por cento em julho, Dilma diz que Marina fala o que pensa e não escuta os outros, brasileiro conquista o bronze no Pan-Americano de ciclismo de pista e Brasil assegura segunda medalha no Mundial de tênis de mesa paraolímpico.
Confira no Proletários da Bola desta sexta-feira (12) o que a candidata a presidência da República, Marina Silva (PSB), disse sobre o Ministério do Esporte e que foi rebatida pelo ministro da pasta Aldo Rebelo. O programa também destaca a primeira rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, a estreia da Seleção Brasileira de Futebol Feminino na Copa América disputada no Equador, além dos jogos do Brasileirão da Série A e Série B.
Em sua coluna no blog Quem tem medo da democracia?, Gustavo Castañon*, doutor em Psicologia e professor de Filosofia na UFJF, filiado ao PSB desde 2001, anuncia que entrega seu pedido de desfiliação do PSB "e cerro fileiras contra essa terrível mudança que ameaça nosso país. Não é possível submeter o Brasil a essa catástrofe. Marina Silva é uma alma em liquidação". Segue abaixo a íntegra do artigo.
Autor de romances premiados, o escritor Milton Hatoum foi o primeiro intelectual a romper publicamente com a candidatura Marina Silva, do PSB. Ele tomou a decisão depois que o programa de governo do PSB mudou, 24 horas após a divulgação, sob ameaças do cruzado da homofobia, pastor Silas Malafaia.