Ao assistir à condenação dos processados no chamado “mensalão”, antecipadamente promulgada pela mídia, me veio à memória algumas lições escritas, segundo consta, por Publicus, um tribuno da plebe durante a república romana, um pouco antes da era cristã.
Por Wladimir Pomar*, em seu log
O timing do julgamento do mensalão, combinado entre o mervalismo pigânico e o Supremo, in tandem, fará com que o Ministro relator – clique aqui para ler as considerações de Mauricio Dias sobre o Ministro Joaquim Barbosa – peça a condenação de José Dirceu na véspera da eleição.
Por Paulo Henrique Amorim*
Ao longo da história, o Supremo Tribunal Federal, além de bons serviços, prestou-se também a várias ignominias, chancelando a violação de paradigmas constitucionais.
Por Breno Altman, na Folha de S. Paulo
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta segunda (24) às 14 horas o julgamento da Ação Penal 470, conhecida como processo do "mensalão", com a continuação do voto do ministro-revisor, Ricardo Lewandowski, sobre os pagamentos a parlamentares entre 2003 e 2004. No começo da leitura do voto, na semana passada, Lewandowski mostrou, mais uma vez, divergir do ministro-relator, Joaquim Barbosa, sobre a condenação de 12 réus, inclusive sete parlamentares.
Ao longo da história, o Supremo Tribunal Federal, além de bons serviços, prestou-se também a várias ignomínias, chancelando a violação de paradigmas constitucionais.
Por Breno Altman, na Folha de S. Paulo
O ministro Joaquim Benedito Barbosa Gomes teria todas as características para fazer da sua vida uma história de superação. “Superação”, como se chama hoje na imprensa a luta de pessoas que, partindo de condições difíceis, chegam a um final feliz, no que a imprensa julga ser um final feliz.
Por Urariano Mota
O mensalão não tem nada de emblemático – ao contrário disso, será um julgamento de exceção. Essas são as palavras do cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, para quem os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm construído um discurso paralelo ao longo das sessões que destoa da tradição da Corte. "Nunca mais haverá um julgamento em que se fale sobre flexibilização do uso de provas, sobre transferência do ônus da prova aos réus, não importa o que aconteça", afirma.
O impeachment de Collor nasceu da entrevista do irmão. O mensalão, daquela entrevista de Roberto Jefferson. A acusação de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o chefe da quadrilha do mensalão não tem autoria. O publicitário Marcos Valério, identificado como autor da acusação, não a assumiu. E seu advogado nega que tenha falado.
Por Maria Cristina Fernandes, no Valor Econômico
Escrevo logo após conversa telefônica que mantive com o ex-ministro José Dirceu. Liguei em busca de informações sobre matérias veiculadas pela grande mídia que afirmam que ele estaria deprimido por esperar ser condenado pelo STF no âmbito do julgamento do “mensalão”.
Por Eduardo Guimarães*, no Blog da Cidadania
Como a História nos mostra, poder e crise são categorias companheiras. Quando as sociedades se poupam de crises, privam-se de dinamismo e se arrastam em pausas sonolentas. O confronto político, por mais irritante seja, é necessário à vida, e evita os conflitos sangrentos.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Em nota divulgada nesta quinta-feira (20) os dirigentes nacionais do PT, PSB, PMDB, PCdoB, PDT e PRB condenaram a ação golpista e caluniosa dos presidentes do PSDB, DEM e PPS que se valeram de uma fantasiosa matéria veiculada pela revista Veja para tentar comprometer a honra do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A “carta ao leitor” da Veja, que equivale ao editorial da revista, traz uma informação que até agora passou meio despercebida, mas que tem excitado alguns internautas – principalmente os trogloditas da direita. O publicitário Marcos Valério deu ou não uma entrevista exclusiva à publicação, confirmando a tese alardeada na reportagem de que “Lula era o chefe” do “mensalão”?
Por Altamiro Borges, em seu blog